TURISMO
 
O juiz Renan Carreira Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, negou pedido de liberdade dos três aliados do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), presos na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de candidaturas laranja do PSL em Minas.

Com a decisão, permanecem presos o assessor especial do ministério do Turismo, Mateus Von Rondon, e os ex-assessores de gabinete Roberto Soares da Silva, o Robertinho, e Haissander Souza de Paula. Para a Justiça, o prazo de cinco dias da prisão temporária não havia sido alcançado e que haviam novas diligências em curso. 

Além da prisão, o juiz autorizou a realização de mandado busca e apreensão nas casas dos três investigados.

A PF apreendeu documentos e equipamentos eletrônicos, como computadores e telefones celulares. Na decisão que autorizou a operação, o magistrado alega que “considerando a apuração até o momento, o conjunto probatório revela ativa participação de Mateus Von Rondon Martins, Roberto Silva Soares e Haissander Souza de Paula nos fatos investigados”.

Conforme as investigações, Von Rondon era o elo entre o PSL e as gráficas, já os outros dois eram coordenadores de campanha das candidatas “supostamente usadas para desviar recursos das candidaturas femininas”, conforme o juiz.