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string(3299) "O Ministério das Relações Exteriores, conhecido como Itamaraty, anunciou a interrupção das vendas de armas do Brasil para o Peru. A decisão foi tomada em resposta à instabilidade política e social que o país vizinho enfrenta atualmente, segundo informa a agência Sputnik. A medida foi divulgada pelo chanceler brasileiro, Mauro Vieira, após um pedido da deputada Fernanda Melchionna (PSOL), que solicitou a investigação da exportação de projéteis ao Peru durante o final do governo Bolsonaro.
Durante uma audiência na Câmara dos Deputados, Vieira afirmou que não serão mais vendidas armas ao Peru, esclarecendo que as armas atualmente lá foram vendidas há três anos. Ele destacou que, enquanto a situação de instabilidade persistir, não haverá novas exportações de armas para o país vizinho.
É importante ressaltar que, mesmo com a suspensão das vendas pelo governo brasileiro, o Peru ainda pode adquirir armas do setor privado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços revelam que, entre janeiro e abril deste ano, o país importou R$ 1,44 milhão em armas de fogo e munição. No ano passado, o valor total das vendas foi de R$ 6,5 milhões.
A decisão do Itamaraty ocorre em um contexto de instabilidade política no Peru, com a destituição do presidente Pedro Castillo e protestos violentos em todo o país, resultando em mais de 60 mortes em confrontos com a polícia. Atualmente, o país é liderado pela presidente Dina Boluarte, vice-presidente na chapa de Castillo, que foi intimada pelo Ministério Público a prestar depoimento sobre sua possível responsabilidade nas mortes durante os protestos.
Vale ressaltar que o Peru foi o único país que não respondeu ao convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para participar de uma reunião entre chefes de Estado sul-americanos em Brasília, no dia 30 de maio, devido à situação caótica em seu país.
A suspensão das vendas de armas do Brasil para o Peru reflete a preocupação do governo brasileiro em não contribuir para a escalada da violência em um país vizinho que enfrenta crises políticas e sociais. O Itamaraty busca, com essa medida, tomar ações que possam ajudar a estabilizar a situação no Peru.
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Durante uma audiência na Câmara dos Deputados, Vieira afirmou que não serão mais vendidas armas ao Peru, esclarecendo que as armas atualmente lá foram vendidas há três anos. Ele destacou que, enquanto a situação de instabilidade persistir, não haverá novas exportações de armas para o país vizinho.
É importante ressaltar que, mesmo com a suspensão das vendas pelo governo brasileiro, o Peru ainda pode adquirir armas do setor privado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços revelam que, entre janeiro e abril deste ano, o país importou R$ 1,44 milhão em armas de fogo e munição. No ano passado, o valor total das vendas foi de R$ 6,5 milhões.
A decisão do Itamaraty ocorre em um contexto de instabilidade política no Peru, com a destituição do presidente Pedro Castillo e protestos violentos em todo o país, resultando em mais de 60 mortes em confrontos com a polícia. Atualmente, o país é liderado pela presidente Dina Boluarte, vice-presidente na chapa de Castillo, que foi intimada pelo Ministério Público a prestar depoimento sobre sua possível responsabilidade nas mortes durante os protestos.
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A suspensão das vendas de armas do Brasil para o Peru reflete a preocupação do governo brasileiro em não contribuir para a escalada da violência em um país vizinho que enfrenta crises políticas e sociais. O Itamaraty busca, com essa medida, tomar ações que possam ajudar a estabilizar a situação no Peru.