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Em meio às negociações com o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma alternativa à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o secretário Gustavo Barbosa deixará a Secretaria de Fazenda do governo Romeu Zema (Novo). A saída do secretário de Fazenda foi comunicada nesta quarta-feira (21/2). Por ora, o secretário adjunto Luiz Claudio Gomes deve assumir interinamente a Fazenda.
A informação foi dada pelo site O Fator e confirmada por O TEMPO. Barbosa teria pedido para deixar a Secretaria de Fazenda por motivos pessoais. Até então, o secretário de Fazenda, ao lado da secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, era o único mantido no primeiro escalão desde o início do governo Zema, em 2019.
Como secretário de Fazenda, Barbosa estava diretamente envolvido nas discussões para a renegociação da dívida de cerca de R$ 162 bilhões de Minas Gerais com a União. No último dia 31, o secretário participou de uma reunião na Secretaria do Tesouro Nacional em que foram criados dois grupos de trabalho para analisar a viabilidade da alternativa apresentada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), à adesão ao RRF.
Antes de ser nomeado para a Secretaria de Fazenda, Barbosa, que é natural de Uberaba, no Triângulo, foi secretário de Finanças e Planejamento do Rio de Janeiro entre julho de 2016 e fevereiro de 2018 durante o governo Luiz Fernando Pezão (MDB). Entre outubro de 2010 e julho de 2016, ele foi diretor-presidente do Fundo Único de Previdência do Rio de Janeiro (Rioprevidência).
Em dezembro de 2023, Barbosa chegou a ter os bens bloqueados em medida cautelar por suposta prática de improbidade administrativa quando foi presidente do Rioprevidência. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o secretário, alvo de uma ação civil pública, teria sido o responsável por operações realizadas entre 2013 e 2014 que “desrespeitaram princípios administrativos, regras de compliance e de boa governança”.
À época, Barbosa afirmou, por meio de nota, que “recentemente, o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reconheceu, nos autos do processo 104.595-2/20, a integral responsabilidade do BB Securities em caso de eventuais danos ocorridos” e que o “TCE/RJ aprovou todas as contas da autarquia (Rioprevidência), entre outubro de 2010 e julho de 2016, período em que ocupei o cargo de presidente da autarquia”.
Tanto Barbosa quanto o governo Zema foram questionados a respeito da saída. No entanto, até a publicação desta reportagem, nenhuma das partes se manifestou. Tão logo se posicionem, a manifestação será incluída.
otempo.com.br
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Em meio às negociações com o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma alternativa à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o secretário Gustavo Barbosa deixará a Secretaria de Fazenda do governo Romeu Zema (Novo). A saída do secretário de Fazenda foi comunicada nesta quarta-feira (21/2). Por ora, o secretário adjunto Luiz Claudio Gomes deve assumir interinamente a Fazenda.
A informação foi dada pelo site O Fator e confirmada por O TEMPO. Barbosa teria pedido para deixar a Secretaria de Fazenda por motivos pessoais. Até então, o secretário de Fazenda, ao lado da secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, era o único mantido no primeiro escalão desde o início do governo Zema, em 2019.
Como secretário de Fazenda, Barbosa estava diretamente envolvido nas discussões para a renegociação da dívida de cerca de R$ 162 bilhões de Minas Gerais com a União. No último dia 31, o secretário participou de uma reunião na Secretaria do Tesouro Nacional em que foram criados dois grupos de trabalho para analisar a viabilidade da alternativa apresentada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), à adesão ao RRF.
Antes de ser nomeado para a Secretaria de Fazenda, Barbosa, que é natural de Uberaba, no Triângulo, foi secretário de Finanças e Planejamento do Rio de Janeiro entre julho de 2016 e fevereiro de 2018 durante o governo Luiz Fernando Pezão (MDB). Entre outubro de 2010 e julho de 2016, ele foi diretor-presidente do Fundo Único de Previdência do Rio de Janeiro (Rioprevidência).
Em dezembro de 2023, Barbosa chegou a ter os bens bloqueados em medida cautelar por suposta prática de improbidade administrativa quando foi presidente do Rioprevidência. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o secretário, alvo de uma ação civil pública, teria sido o responsável por operações realizadas entre 2013 e 2014 que “desrespeitaram princípios administrativos, regras de compliance e de boa governança”.
À época, Barbosa afirmou, por meio de nota, que “recentemente, o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reconheceu, nos autos do processo 104.595-2/20, a integral responsabilidade do BB Securities em caso de eventuais danos ocorridos” e que o “TCE/RJ aprovou todas as contas da autarquia (Rioprevidência), entre outubro de 2010 e julho de 2016, período em que ocupei o cargo de presidente da autarquia”.
Tanto Barbosa quanto o governo Zema foram questionados a respeito da saída. No entanto, até a publicação desta reportagem, nenhuma das partes se manifestou. Tão logo se posicionem, a manifestação será incluída.
otempo.com.br