Gilmar Mendes criticou nessa segunda-feira, 15, o voto de Luiz Fux no julgamento do golpe. Gilmar disse que a posição de Fux é contraditória por rejeitar as acusações sobre planos golpistas para inocentar Jair Bolsonaro e outros réus, mas condenar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o ex-ministro Walter Braga Netto.

“O voto do ministro Fux está prenhe de incoerências. A meu ver, se não houve golpe, não deveria ter havido condenação. Condenar Cid e Braga Netto e deixar os demais de fora me parece uma contradição nos próprios termos”, disse Gilmar após a inauguração da unidade do IDP, universidade de que é sócio-fundador, em São Paulo.

Integrante da Segunda Turma do STF, o decano do Supremo disse que acompanharia o voto do relator, Alexandre de Moraes, “de maneira inequívoca”.