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O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, integrante da Comissão de Anistia, postou, nesta terça-feira (2/7), uma mensagem no WhatsApp chamando o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) de “pau-mandado de Olavo”, em referência ao guru da chamada ala ideológica do governo, o escritor Olavo de Carvalho. Na véspera, o vereador havia atacado o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), devido ao caso do sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso na semana passada com 39kg de cocaína, na Espanha, quando integrava a comitiva de apoio à viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão.
Esse é o mais novo estremecimento na relação entre a ala militar do governo e o vereador carioca, que já proferiu ataques ao vice-presidente Hamilton Mourão e ao general Santos Cruz, que acabou sendo demitido da Secretaria de Governo. “Pau-mandado de Olavo. Se o pai chama os estudantes vermelhinhos de idiotas úteis, e eu concordo, para mim, o filhinho dele é um ‘idiota inútil’, ou útil para os esquerdistas”, dizia a mensagem do general Paiva, acrescida da assinatura dele e de um “Pode repassar”.
O ataque do filho do presidente Bolsonaro a Heleno foi feito em página bolsonarista, a @snapnaro, que havia publicado o vídeo de uma pessoa se dizendo jornalista e que, sem provas, acusa o GSI e a Força Aérea Brasileira (FAB) de cumplicidade com o sargento preso com cocaína.Continua depois da publicidade
Nos comentários do post, Carlos Bolsonaro escreveu: “Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI? Sua grande maioria pode ser até de homens bem-intencionados, e acredito que seja, mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses, internamente, e infelizmente sou ignorado”. Ele ainda disse que deixava essa mensagem mesmo que custasse a vida dele.
O filho de Bolsonaro voltou à carga, nesta terça-feira (2/7), com novas provocações ao general Heleno. “Ficar extremamente preocupado com a segurança do presidente da República e seu pai, PROIBIDO. Estar cansado como qualquer cidadão de ver um governo querer fazer o Brasil andar, não conseguir e você reclamar, PROIBIDO. Fazer todo o oposto, PROGRESSO. Sinto muito: PODEM ESPERNEAR!”, tuitou.
Nesta terça-feira (2/7), Jair Bolsonaro conversou com jornalistas, ao lado do general Heleno, em uma sinalização de que não há mal-estar com um de seus principais aliados. O presidente, no entanto, não quis comentar as declarações do filho. Ao ser indagado sobre os comentários, ele encerrou a conversa com a imprensa menos de três minutos após o início. Em seguida, repórteres perguntaram se o próprio Heleno falaria sobre o assunto. “Eu, não”, reagiu o ministro, enquanto deixava o local.
Depois, ao chegar ao Ministério da Defesa para um almoço, Bolsonaro repetiu que não falaria sobre a publicação do filho. “Não, não, não. Pergunta para ele”, disse. Já o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu o irmão por criticar o GSI e disse que não há instituição 100% confiável.
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Esse é o mais novo estremecimento na relação entre a ala militar do governo e o vereador carioca, que já proferiu ataques ao vice-presidente Hamilton Mourão e ao general Santos Cruz, que acabou sendo demitido da Secretaria de Governo. “Pau-mandado de Olavo. Se o pai chama os estudantes vermelhinhos de idiotas úteis, e eu concordo, para mim, o filhinho dele é um ‘idiota inútil’, ou útil para os esquerdistas”, dizia a mensagem do general Paiva, acrescida da assinatura dele e de um “Pode repassar”.
O ataque do filho do presidente Bolsonaro a Heleno foi feito em página bolsonarista, a @snapnaro, que havia publicado o vídeo de uma pessoa se dizendo jornalista e que, sem provas, acusa o GSI e a Força Aérea Brasileira (FAB) de cumplicidade com o sargento preso com cocaína.Continua depois da publicidade
Nos comentários do post, Carlos Bolsonaro escreveu: “Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI? Sua grande maioria pode ser até de homens bem-intencionados, e acredito que seja, mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses, internamente, e infelizmente sou ignorado”. Ele ainda disse que deixava essa mensagem mesmo que custasse a vida dele.
O filho de Bolsonaro voltou à carga, nesta terça-feira (2/7), com novas provocações ao general Heleno. “Ficar extremamente preocupado com a segurança do presidente da República e seu pai, PROIBIDO. Estar cansado como qualquer cidadão de ver um governo querer fazer o Brasil andar, não conseguir e você reclamar, PROIBIDO. Fazer todo o oposto, PROGRESSO. Sinto muito: PODEM ESPERNEAR!”, tuitou.
Nesta terça-feira (2/7), Jair Bolsonaro conversou com jornalistas, ao lado do general Heleno, em uma sinalização de que não há mal-estar com um de seus principais aliados. O presidente, no entanto, não quis comentar as declarações do filho. Ao ser indagado sobre os comentários, ele encerrou a conversa com a imprensa menos de três minutos após o início. Em seguida, repórteres perguntaram se o próprio Heleno falaria sobre o assunto. “Eu, não”, reagiu o ministro, enquanto deixava o local.
Depois, ao chegar ao Ministério da Defesa para um almoço, Bolsonaro repetiu que não falaria sobre a publicação do filho. “Não, não, não. Pergunta para ele”, disse. Já o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu o irmão por criticar o GSI e disse que não há instituição 100% confiável.