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string(77) "Enchente na Vilarinho não é mais comigo, diz Kalil após derrota na Câmara"
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string(7544) "O prefeito Alexandre Kalil (PSD) falou com exclusividade à reportagem de O TEMPO após a Câmara de Belo Horizonte rejeitar, por um voto, um projeto enviado por ele para um empréstimo de quase R$ 900 milhões que seriam destinados para o Programa de Redução de Riscos de Inundações e Melhorias Urbanas na Bacia do Ribeirão Isidoro na região da Vilarinho. O chefe do Executivo da capital afirmou que a partir de agora, ele não é mais o responsável pelas enchentes que ocorrem no local.
“Enchente não é mais com o prefeito, o Vilarinho perdeu hoje uma fortuna em dinheiro. Tá certo? As ocupações, saneamento perdeu dinheiro. Isso não é projeto do prefeito, é da cidade. Então é o seguinte, na hora que tiver inundação, em vez de apontar o dedo para o prefeito, ir lá na Câmara e perguntar quem votou contra e por que votou contra. Estou absolutamente tranquilo, missão cumprida falei que ia fazer, arrumei o dinheiro para fazer e a Câmara por motivo político barrou lá. O que eu posso fazer? Não posso fazer nada, amarraram o Executivo, respeito a decisão, respeito todos os votos da Câmara, e lamento politizar um assunto que é tragédia de gente que precisa do Poder Público, que precisa da Câmara defendendo projetos importantes para a cidade”, afirmou o prefeito.
Sobre a não possibilidade de aportar quase R$ 1 bilhão em obras na região, o prefeito voltou a falar que “a imprensa deve apontar o dedo para quem é culpado”. “Eu não moro em Venda Nova, não tenho loja em Venda Nova, não sou arrastado em Venda Nova, não moro em ocupação consolidada, então prefeito não perdeu nada”, ressaltou.
Já em relação ao voto decisivo não ter sido dado por um vereador do próprio partido, já que Cláudio do Mundo Novo (PSD) não votou com o texto, o prefeito disse que foi uma “surpresa muito grande” e questionou “qual força política foi essa” para fazer o parlamentar mudar de ideia. Kalil disse que não está magoado com ninguém, mas que não aceita mais ser apontado como o responsável por tragédias na região.
“Você tira da cidade o poder dela de combater a pandemia louca, de iniciar um projeto grandioso que eu disse que tinha que iniciar e a Câmara veta. Então a Câmara deve ter uma solução melhor. Minha solução foi técnica, trabalhamos para arrumar o dinheiro, Brasília, ONU, Banco Interamericano, viramos de cabeça pra baixo. A nossa parte, arrumamos, a Câmara tomou o dinheiro da prefeitura. Não apontem o dedo mais para o prefeito de Belo Horizonte que prometeu e cumpriu, tá certo? Então pega quem votou contra. Não tenho nada pessoal contra ninguém. Tem que saber dos políticos que são eleitos, principalmente quem é lá de Venda Nova, que é a situação inclusive do vereador do meu partido. Por que ele votou contra a região que o elegeu? É só não apontar o dedo para o prefeito mais, não apontem o dedo para mim, o prefeito era o responsável, como eu disse no meu primeiro ano de mandato, era. O prefeito não é mais responsável por enchente no Vilarinho. Agora se perguntar se sou responsável por Vilarinho, falo que eu era até hoje”, disparou.
Perguntado se existem conversas para trocar a liderança de governo na Câmara Municipal, o prefeito desconversou e disse que o projeto discutido e votado nesta terça-feira (16) teve 27 votos. “O líder (Léo Burguês) nem tinha que atuar em um projeto desse. Tinha que jogar lá e falar ‘vota aí’. Isso não é o governo que quer não, quem quer é a cidade”, pontuou.
Veja como votou cada vereador no projeto de empréstimo
A FAVOR DO EMPRÉSTIMO
Álvaro Damião – DEM
Bella Gonçalves – PSOL
Bim da Ambulância – PSD
Bruno Miranda – PDT
Dr. Célio Frois – Cidadania
Duda Salabert – PDT
Fernando Luiz – PSD
Gabriel – Patriota
Gilson Guimarães – Rede
Helinho da Farmácia – PSD
Henrique Braga – PSDB
Irlan Melo – PSD
Iza Lourença – PSOL
Jorge Santos – Republicanos
Juninho Los Hermanos – Avante
Léo Burguês – PSL
Macaé Evaristo – PT
Marcos Crispim – PSC
Marilda Portela – Cidadania
Miltinho CGE – PDT
Prof. Claudiney Dulim – Avante
Ramon Bibiano – PSD
Reinaldo Gomes – MDB
Rogerio Alkimim – PMN
Sônia Lansly da Coletiva – PT
Walter Tosta – PL
Wanderley Porto – Patriota
VOTARAM NÃO NO EMPRÉSTIMO OU SE ABSTIVERAM
Bráulio Lara – Novo
Ciro Pereira - PTB
Cláudio do Mundo Novo – PSD
Fernanda Pereirai Altoé – Novo
Flávia Borja – Avante
José Ferreira – PP
Marcela Trópia – PP
Nikolas Ferreira – PRTB
Prof. Juliano Lopes – PTC
Professora Marli – PP
Rubão – PP
Wesley – PROS
Wilsinho da Tabu - PP
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“Enchente não é mais com o prefeito, o Vilarinho perdeu hoje uma fortuna em dinheiro. Tá certo? As ocupações, saneamento perdeu dinheiro. Isso não é projeto do prefeito, é da cidade. Então é o seguinte, na hora que tiver inundação, em vez de apontar o dedo para o prefeito, ir lá na Câmara e perguntar quem votou contra e por que votou contra. Estou absolutamente tranquilo, missão cumprida falei que ia fazer, arrumei o dinheiro para fazer e a Câmara por motivo político barrou lá. O que eu posso fazer? Não posso fazer nada, amarraram o Executivo, respeito a decisão, respeito todos os votos da Câmara, e lamento politizar um assunto que é tragédia de gente que precisa do Poder Público, que precisa da Câmara defendendo projetos importantes para a cidade”, afirmou o prefeito.
Sobre a não possibilidade de aportar quase R$ 1 bilhão em obras na região, o prefeito voltou a falar que “a imprensa deve apontar o dedo para quem é culpado”. “Eu não moro em Venda Nova, não tenho loja em Venda Nova, não sou arrastado em Venda Nova, não moro em ocupação consolidada, então prefeito não perdeu nada”, ressaltou.
Já em relação ao voto decisivo não ter sido dado por um vereador do próprio partido, já que Cláudio do Mundo Novo (PSD) não votou com o texto, o prefeito disse que foi uma “surpresa muito grande” e questionou “qual força política foi essa” para fazer o parlamentar mudar de ideia. Kalil disse que não está magoado com ninguém, mas que não aceita mais ser apontado como o responsável por tragédias na região.
“Você tira da cidade o poder dela de combater a pandemia louca, de iniciar um projeto grandioso que eu disse que tinha que iniciar e a Câmara veta. Então a Câmara deve ter uma solução melhor. Minha solução foi técnica, trabalhamos para arrumar o dinheiro, Brasília, ONU, Banco Interamericano, viramos de cabeça pra baixo. A nossa parte, arrumamos, a Câmara tomou o dinheiro da prefeitura. Não apontem o dedo mais para o prefeito de Belo Horizonte que prometeu e cumpriu, tá certo? Então pega quem votou contra. Não tenho nada pessoal contra ninguém. Tem que saber dos políticos que são eleitos, principalmente quem é lá de Venda Nova, que é a situação inclusive do vereador do meu partido. Por que ele votou contra a região que o elegeu? É só não apontar o dedo para o prefeito mais, não apontem o dedo para mim, o prefeito era o responsável, como eu disse no meu primeiro ano de mandato, era. O prefeito não é mais responsável por enchente no Vilarinho. Agora se perguntar se sou responsável por Vilarinho, falo que eu era até hoje”, disparou.
Perguntado se existem conversas para trocar a liderança de governo na Câmara Municipal, o prefeito desconversou e disse que o projeto discutido e votado nesta terça-feira (16) teve 27 votos. “O líder (Léo Burguês) nem tinha que atuar em um projeto desse. Tinha que jogar lá e falar ‘vota aí’. Isso não é o governo que quer não, quem quer é a cidade”, pontuou.
Veja como votou cada vereador no projeto de empréstimo
A FAVOR DO EMPRÉSTIMO
Álvaro Damião – DEM
Bella Gonçalves – PSOL
Bim da Ambulância – PSD
Bruno Miranda – PDT
Dr. Célio Frois – Cidadania
Duda Salabert – PDT
Fernando Luiz – PSD
Gabriel – Patriota
Gilson Guimarães – Rede
Helinho da Farmácia – PSD
Henrique Braga – PSDB
Irlan Melo – PSD
Iza Lourença – PSOL
Jorge Santos – Republicanos
Juninho Los Hermanos – Avante
Léo Burguês – PSL
Macaé Evaristo – PT
Marcos Crispim – PSC
Marilda Portela – Cidadania
Miltinho CGE – PDT
Prof. Claudiney Dulim – Avante
Ramon Bibiano – PSD
Reinaldo Gomes – MDB
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Sônia Lansly da Coletiva – PT
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VOTARAM NÃO NO EMPRÉSTIMO OU SE ABSTIVERAM
Bráulio Lara – Novo
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Flávia Borja – Avante
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Rubão – PP
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Wilsinho da Tabu - PP