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Neste ano, a FW Comunicação já recebeu da legenda ao menos R$ 562,5 mil, segundo prestação de contas enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A quantia foi paga em parcelas nos meses de maio, junho e julho.
Os valores foram debitados de conta bancária mantida pelo PL para o recebimento de recursos do fundo partidário, dinheiro público repassado anualmente para manutenção dos partidos políticos.
É nessa mesma conta que são descontados os salários de Bolsonaro, de Michelle Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto, vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente nas eleições do ano passado.
Procurado pela reportagem, Wajngarten compartilhou nota da direção nacional do PL, partido comandado por Valdemar Costa Neto. O texto informa que a FW foi contratada para "fazer a assessoria de imprensa para a presidência de honra da legenda".
"Para esse trabalho ele conta com equipe que faz o monitoramento das mídias, análise dos materiais publicados, além do trabalho de assessoramento de imprensa, que inclui atendimento permanente aos jornalistas dos veículos de comunicação", afirmou o comunicado.
Bolsonaro ocupa o posto de presidente de honra do PL desde que retornou dos Estados Unidos, para onde viajou na véspera do término do seu mandato, evitando, assim, o rito democrático de passar a faixa a seu sucessor, o hoje presidente Lula (PT).
O fundo partidário é composto por dinheiro do Orçamento da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros estabelecidos em legislação.
Entre janeiro e junho de 2023, a Justiça Eleitoral distribuiu pouco mais de R$ 500 milhões. A maior parcela, de R$ 77,4 milhões, coube ao PL, segundo dados do TSE.
Atualmente, Wajngarten também compõe a equipe jurídica encarregada da defesa de Bolsonaro em investigações criminais que tramitam contra o ex-presidente, como o caso das joias. Essa apuração ocorre no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
O ex-secretário de Comunicação Social esteve recentemente na Polícia Federal para ser ouvido na condição de testemunha, mas optou pelo silêncio -a defesa de Bolsonaro questiona o STF como foro para a tramitação do caso.
Wajngarten entende também que estaria desobrigado a depor como testemunha pelo fato de atuar como defensor nos autos.
Não é a primeira vez que a FW Comunicação figura na contabilidade do PL. No ano passado, a empresa recebeu cerca de R$ 650 mil do partido de Valdemar, de acordo com extratos também disponibilizados pela legenda TSE.
Às vésperas do início da campanha do ano passado, Wajngarten foi escalado para reforçar o time de suporte ao então candidato à reeleição.
Em 2020, a Folha de S.Paulo revelou que o então chefe da Secom recebia, por meio da FW, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Bolsonaro.
Na época, Wajngarten negou haver conflito de interesse. Também na ocasião a Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou o caso, mas sem que houvesse abertura de investigação.
A Secom é a responsável pela distribuição da verba de propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos federais.
Cadastros da Receita Federal e da Junta Comercial de São Paulo indicam que o Wajngarten tem 95% das cotas da empresa FW e sua mãe, Clara Wajngarten, outros 5%.
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Bolsonaro ocupa o posto de presidente de honra do PL desde que retornou dos Estados Unidos, para onde viajou na véspera do término do seu mandato, evitando, assim, o rito democrático de passar a faixa a seu sucessor, o hoje presidente Lula (PT).
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Entre janeiro e junho de 2023, a Justiça Eleitoral distribuiu pouco mais de R$ 500 milhões. A maior parcela, de R$ 77,4 milhões, coube ao PL, segundo dados do TSE.
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Wajngarten entende também que estaria desobrigado a depor como testemunha pelo fato de atuar como defensor nos autos.
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Às vésperas do início da campanha do ano passado, Wajngarten foi escalado para reforçar o time de suporte ao então candidato à reeleição.
Em 2020, a Folha de S.Paulo revelou que o então chefe da Secom recebia, por meio da FW, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Bolsonaro.
Na época, Wajngarten negou haver conflito de interesse. Também na ocasião a Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou o caso, mas sem que houvesse abertura de investigação.
A Secom é a responsável pela distribuição da verba de propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos federais.
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