AVENIDA DO CONTORNO

Uma carreata no entorno da avenida do Contorno em Belo Horizonte denuncia na manhã deste domingo (25) a morte de populações indígenas infectadas com o coronavírus – segundo dados repassados pelo movimento à frente da manifestação, mais de 600 indígenas morreram após contraírem a doença e outros 16 mil foram infectados.


O protesto organizado por coletivos civis de Belo Horizonte e integrantes de partidos critica as ações do governo Bolsonaro, principalmente no combate à Covid-19 em relação às populações originais, e também pede a saída do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

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arros que participaram do protesto usaram faixas que, unidas, formam a frase "Stop, Bolsonaro" /Foto: Coletivo Alvorada/Divulgação

 

O movimento organizado pelo Coletivo Alvorada recebeu o nome de “Abraçasso Automotivo e Musical” e partiu de inúmeros pontos da capital mineira até a concentração na avenida do Contorno. Carreata seguiu até a praça da Bandeira, que tornou-se importante ponto de protesto na capital mineira desde o começo da pandemia. O intuito dos manifestantes é seguir por toda a extensão da principal via de Belo Horizonte.

Sob os tetos dos carros, participantes do protesto estenderam bandeiras que, unidas, compõem a frase “Stop, Bolsonaro”. Em um trecho da manifestação, eles enfileiraram os veículos e estenderam ainda uma segunda faixa também em inglês pedindo socorro às populações indígenas – que também foi exposta na praça da Estação. Segundo explica Kerison, escrever as críticas em inglês é uma estratégia para levar a denúncia a outros cantos do mundo.