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Elite descarta Bolsonaro para salvar sua agenda econômica

19/05/2019 23h00 - Atualizado em 28/05/2019 19h21 por Brasil247


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"Mais cedo do que esperavam, Jair Bolsonaro vem mostrando que é disfuncional para o sistema e incapaz de implantar a agenda dos poderosos que bancaram sua eleição", diz o colunista Ricardo Amaral. "Bolsonaro reage ao cerco com suas milícias digitais e o apelo à insurreição. Ele foi útil para derrotar a esquerda e o PT. Hoje, tenta derrotar a democracia. Um governo Mourão não faria muito diferente"

 

Por Ricardo Amaral – Mais cedo do que esperavam, Jair Bolsonaro vem mostrando que é disfuncional para o sistema e incapaz de implantar a agenda dos poderosos que bancaram sua eleição. Em sua infinita arrogância, as elites estúpidas deste país apostaram que seria possível educar e domesticar a besta fera, da mesma forma que apostaram no fracasso de Lula. Deu no que está dando. Isso coloca um novo desafio para a esquerda: o de não embarcar em aventuras.

Os sintomas de descarte da laranja chupada brotam de todos as fontes. O Globo diz que "assim não se governa", o Estado chama Bolsonaro de "ameaça à Nação". FHC e Alckmin dizem que ele é perigoso e não está à altura do país. Maia e o Centrão lhe impõem derrotas e ditam o ritmo da pauta. As ruas começam a falar. O mercado late para ele em dólares e ibovespas. E os militares fazem silêncio de rádio, como ensina o manual, antes do ataque.

Talvez não seja mais possível esperar que Bolsonaro faça o serviço sujo da Previdência, ou já estejam convencidos de que ele não é apto para a tarefa. É o cenário de uma conspiração em marcha, com destino traçado: trocar o presidente pelo vice, general Hamilton Mourão. Quem faz um impeachment faz outro, pois não?

É nessa canoa que a esquerda não pode embarcar, porque não se trata de um movimento para mudar a agenda que está destruindo o Brasil, mas para garantir sua imposição de maneira mais eficaz. E de maneira ainda mais autoritária, sob a direção de generais linha-dura de raiz, no lugar do capitão tosco de quem agora se envergonham os poderosos que o bancaram para evitar o retorno do PT ao governo.

Os generais cúmplices de Bolsonaro não têm nada de nacionalistas e tampouco respeitam, sequer formalmente, a Constituição, ao contrário do que supõe certa ingenuidade. Foram doutrinados na escola norte-americana e trazem a herança de Sylvio Frota, o comandante do Exército que em 1977 deu um golpe frustrado em Ernesto Geisel, a quem chamava de comunista por não se alinhar aos EUA. Foi sob seu comando que o coronel Ustra torturou e matou.

O general Augusto Heleno, chefe do GSI e decano dos generais bolsonaristas, foi ajudante de ordens de Sylvio Frota. Seu colega Santos Cruz aperfeiçoou-se em combate na Selva em 1975, quando o Exército dizimava a guerrilha do Araguaia. O general Mourão, da mesma geração, estava na ativa em 2017, quando pregou a intervenção militar numa palestra para maçons. O general Vilas Boas, então comandante do Exército, passou pano no insubordinado.

Eles defendem o alinhamento político e militar aos Estados Unidos e todo o programa econômico de Paulo Guedes, da entrega do pré-sal à reforma da Previdência, do desmonte da Petrobrás à venda dos bancos públicos. São devotos do estado mínimo, exceto para eles. São aliados de Sergio Moro na construção de um estado policial. Querem dominar o morro a bala, como fizeram no Haiti.

Mas o primeiro ponto da agenda dos generais é: Lula na cadeia, sob pena de não ser possível impor o restante. Por mais que se entusiasmem pela queda de Bolsonaro via impeachment, as lideranças com responsabilidade na esquerda e centro-esquerda devem se lembrar que o general Villas Boas chantageou o Supremo no julgamento do habeas corpus de Lula e que, empossado, Bolsonaro agradeceu publicamente a manobra ilegal que lhe permitiu a eleição.

O impeachment pode ser a saída constitucional para a encrenca em que as elites se meteram, levando o país de cambulhada. Mas não será a resposta para os problemas reais do país: a estagnação à vista com o programa de Guedes, o colapso das políticas públicas criado pelo teto de gastos, o desemprego, a alta do custo de vida, a volta da fome e a normalização da barbárie.

Para superar a crise nacional é necessário derrotar a agenda do sistema, não apenas seu espantalho. É preciso criar condições para o pais eleger um novo governo, num processo realmente democrático como não ocorreu em 2018. Bolsonaro reage ao cerco com suas milícias digitais e o apelo à insurreição. Ele foi útil para derrotar a esquerda e o PT. Hoje, tenta derrotar a democracia. Um governo Mourão não faria muito diferente.

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Os sintomas de descarte da laranja chupada brotam de todos as fontes. O Globo diz que "assim não se governa", o Estado chama Bolsonaro de "ameaça à Nação". FHC e Alckmin dizem que ele é perigoso e não está à altura do país. Maia e o Centrão lhe impõem derrotas e ditam o ritmo da pauta. As ruas começam a falar. O mercado late para ele em dólares e ibovespas. E os militares fazem silêncio de rádio, como ensina o manual, antes do ataque.

Talvez não seja mais possível esperar que Bolsonaro faça o serviço sujo da Previdência, ou já estejam convencidos de que ele não é apto para a tarefa. É o cenário de uma conspiração em marcha, com destino traçado: trocar o presidente pelo vice, general Hamilton Mourão. Quem faz um impeachment faz outro, pois não?

É nessa canoa que a esquerda não pode embarcar, porque não se trata de um movimento para mudar a agenda que está destruindo o Brasil, mas para garantir sua imposição de maneira mais eficaz. E de maneira ainda mais autoritária, sob a direção de generais linha-dura de raiz, no lugar do capitão tosco de quem agora se envergonham os poderosos que o bancaram para evitar o retorno do PT ao governo.

Os generais cúmplices de Bolsonaro não têm nada de nacionalistas e tampouco respeitam, sequer formalmente, a Constituição, ao contrário do que supõe certa ingenuidade. Foram doutrinados na escola norte-americana e trazem a herança de Sylvio Frota, o comandante do Exército que em 1977 deu um golpe frustrado em Ernesto Geisel, a quem chamava de comunista por não se alinhar aos EUA. Foi sob seu comando que o coronel Ustra torturou e matou.

O general Augusto Heleno, chefe do GSI e decano dos generais bolsonaristas, foi ajudante de ordens de Sylvio Frota. Seu colega Santos Cruz aperfeiçoou-se em combate na Selva em 1975, quando o Exército dizimava a guerrilha do Araguaia. O general Mourão, da mesma geração, estava na ativa em 2017, quando pregou a intervenção militar numa palestra para maçons. O general Vilas Boas, então comandante do Exército, passou pano no insubordinado.

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Mas o primeiro ponto da agenda dos generais é: Lula na cadeia, sob pena de não ser possível impor o restante. Por mais que se entusiasmem pela queda de Bolsonaro via impeachment, as lideranças com responsabilidade na esquerda e centro-esquerda devem se lembrar que o general Villas Boas chantageou o Supremo no julgamento do habeas corpus de Lula e que, empossado, Bolsonaro agradeceu publicamente a manobra ilegal que lhe permitiu a eleição.

O impeachment pode ser a saída constitucional para a encrenca em que as elites se meteram, levando o país de cambulhada. Mas não será a resposta para os problemas reais do país: a estagnação à vista com o programa de Guedes, o colapso das políticas públicas criado pelo teto de gastos, o desemprego, a alta do custo de vida, a volta da fome e a normalização da barbárie.

Para superar a crise nacional é necessário derrotar a agenda do sistema, não apenas seu espantalho. É preciso criar condições para o pais eleger um novo governo, num processo realmente democrático como não ocorreu em 2018. Bolsonaro reage ao cerco com suas milícias digitais e o apelo à insurreição. Ele foi útil para derrotar a esquerda e o PT. Hoje, tenta derrotar a democracia. Um governo Mourão não faria muito diferente.

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