ATAQUES AO SUPREMO


O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho ‘03’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não conseguiu as assinaturas suficientes para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Pelo Instagram, o parlamentar afirmou que “não elege todos os deputados do Congresso”. A resposta foi dada para uma apoiadora que questionou o filho do presidente sobre a “ditadura de toga”.
 
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“No mais, pode me trocar em 2022 que, seguindo o teu pensamento lançando pedras justamente naqueles que tentam fazer algo se expondo e expondo suas vidas, de fato nada vai mudar”, afirmou. “O que você acha que vai acontecer comigo quando meu pai deixar de ser presidente?”, continuou.
 

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(foto: REDES SOCIAIS/REPRODUÇÃO)
 
 
Na manhã de sábado (14/8), Bolsonaro afirmou que vai levar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), um pedido para instaurar processo contra os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Segundo o chefe do Executivo, os dois “extrapolam com atos os limites constitucionais”.


Moraes mandou prender nessa sexta-feira (13/8) o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, aliado político do presidente. O ministro determinou a prisão preventiva do parlamentar por ataques à instituições democráticas.
 
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Além disso, Bolsonaro vem atacando Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 


Nos últimos meses, o presidente vem falando a apoiadores, mais uma vez sem provas, que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.


Bolsonaro foi eleito, no segundo turno, o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos), contra 47.040.906 votos (44,87%) de Haddad.