RESPOSTA


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (19), que é um direito do presidente Jair Bolsonaro vetar a distribuição de R$ 2 bilhões do fundo eleitoral para campanhas políticas em 2020. Ele, no entanto, avaliou que se houver esse "jogo" de um Poder querer vetar e deixar o desgaste para outro, vai gerar insegurança para sociedade.

"É o direito dele. É democrático", afirmou em café da manhã com jornalistas. "Se a equação é em tese quem faz mais aceno popular a Câmara tem um acervo. Se começar esse jogo de um querer vetar para deixar o desgaste um para outro, vai gerar insegurança à sociedade", completou Maia.


O presidente Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, na portaria do Palácio da Alvorada, que deseja fazer o veto a essa proposta aprovada pelo Congresso Nacional. "Tendência é vetar sim", disse Bolsonaro.


A medida já havia sido indicada pelo presidente na quarta-feira, quando provocou seus apoiadores a dizerem se ele deveria vetar ou não o valor. Na ocasião, o presidente ouviu um sonoro apoio a impedir uso de recursos públicos na disputa municipal do próximo ano.


O presidente disse que só enviou a proposta de fundo de R$ 2 bilhões ao Congresso, que agora ele deseja vetar, para seguir a legislação. "Agora, a peça Orçamentária chegando, eu tenho poder de veto", justificou.