O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chamou as ações recentes do ex-juiz suspeito e agora senador, Sergio Moro, de "canalhice", após o parlamentar associar, sem provas, um suposto juramento de morte que teria recebido do PCC com o Partido dos Trabalhadores. 

Moro investe em uma acusação sem fundamento algum, reverberando a narrativa que já foi até mesmo considerada ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. 

 "Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice", escreveu o ministro em seu Twitter.
 
O comparsa de Moro nos crimes da Lava Jato, o ex-procurador e agora deputado, Deltan Dallagnol, também fez a mesma associação, em uma articulação coordenada de difamação contra o PT. 

Tudo veio à tona depois da entrevista do presidente Lula à TV 247, na qual ele disse querer "foder com" Moro no contexto do sofrimento que passou durante os 580 dias em que ficou preso injustamente. Posteriormente, o presidente Lula disse que o suposto plano do PCC de matar Moro seria uma armação do ex-juiz suspeito, levando a imprensa corporativa a requentar a fake news de que o PT estaria ligado ao grupo criminoso.

 No entanto, grandes juristas já endossaram a tese de que tudo não passa de uma armação de Moro. 'Sabemos o que ele fez no verão passado', dizem eles.