Segundo a polícia, homem chegou sozinho à vigília em apoio ao ex-presidente Lula, próxima à Superintendência da PF, e derrubou equipamentos, na manhã desta sexta-feira (4).

Por G1 PR, Curitiba

O delegado da Polícia Federal (PF) Gastão Schefer Neto empurrou e derrubou equipamentos de som durante um ato da vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Curitiba, nesta sexta-feira (4), de acordo com a Polícia Militar (PM).

Conforme a PM, Schefer Neto derrubou as caixas de som, incitando uma confusão. Militantes levaram o delegado até os policiais que fazem a segurança dos arredores da superintendência.

Ninguém ficou ferido. A Polícia Civil informou que tanto o delegado quanto o movimento de apoio ao ex-presidente registraram Boletins de Ocorrência (B.O.) sobre o caso no 4º Distrito Policial.

A confusão

A PM informou que o delegado, que trabalha na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, chegou sozinho ao local por volta das 9h30.

Os participantes da vigília estavam reunidos no local para o ato chamado "bom dia, presidente Lula", quando se mobilizam para cumprimentar o ex-presidente, que está preso em Curitiba desde o dia 7 de abril.

A Polícia Federal afirmou que a situação vivida pelo delegado não tem relação com a função que ele exerce e que não vai se pronunciar sobre o ocorrido.

A coordenação do movimento afirmou que "independentemente das sanções penais cabíveis pela agressão praticada pelo delegado Gastão Schefer, a Polícia Federal tem a obrigação de tomar as medidas disciplinares em relação ao seu delegado que agrediu manifestantes pacíficos".

Ainda conforme os militantes, o grupo está "legalmente ocupando as ruas nas imediações do prédio da Polícia Federal e cumprindo todas as cláusulas do acordo firmado com as autoridades".

O G1 tenta contato com Gastão Schefer Neto sobre o caso.

Policiais militares realizam rondas nos arredores da PF, após confusão durante ato pró-Lula, em Curitiba (Foto: Weliton Martins/RPC)

Policiais militares realizam rondas nos arredores da PF, após confusão durante ato pró-Lula, em Curitiba (Foto: Weliton Martins/RPC)