array(31) {
["id"]=>
int(133239)
["title"]=>
string(77) "Decisão do impeachment não pode ser só do presidente da Câmara, diz Reale"
["content"]=>
string(2202) "O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior defendeu, em entrevista ao Estadão, uma mudança na lei do impeachment. Para ele, a decisão sobre o início do processo não pode ser somente do presidente da Câmara.
Qual é a conclusão do sr. sobre o relatório da CPI?
É aterrorizante ver que tudo foi feito de caso pensado. Esse desacerto na condução da pandemia não foi fruto de negligência ou imprudência, mas uma política de governo. O que importa nesta análise não é um ato em si, mas o conjunto da obra, que é tenebroso.
O sr. defende alterações na lei do impeachment?
É necessário fazer um levantamento sobre quais atos realmente mereceriam essa punição. É necessário reduzir as hipóteses e melhorar a redação sobre as normas que incriminam. É preciso estabelecer um critério para o pedido de impeachment começar quando existir maioria absoluta da Câmara subscrevendo o requerimento para que se dê início ao processo. A decisão de dar início ou não ao processo não pode ficar nas mãos do presidente da Câmara.
É preciso criar um filtro para os pedidos de impeachment?
O que não há é um processo que obrigue o presidente da Câmara a apreciar o pedido. Um mecanismo precisa ser criado para forçar que o pedido seja apresentado. O presidente da Casa tem interesses políticos e pode vedar um instrumento de controle. O impeachment é um instrumento de controle. Se a decisão ficar na mão do deputado, se quebram freios e contrapesos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"
["author"]=>
string(18) "ESTADÃO CONTEÚDO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(583914)
["filename"]=>
string(15) "realejunior.jpg"
["size"]=>
string(5) "91253"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "site/ffotosinternas/"
}
["image_caption"]=>
string(10) "© Reuters"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(83) "Miguel Reale Júnior defendeu uma mudança na lei do impeachment
"
["author_slug"]=>
string(16) "estadao-conteudo"
["views"]=>
int(53)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "decisao-do-impeachment-nao-pode-ser-so-do-presidente-da-camara-diz-reale"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-09-16 19:43:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-09-16 19:43:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-09-16T19:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(35) "site/ffotosinternas/realejunior.jpg"
}
O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior defendeu, em entrevista ao Estadão, uma mudança na lei do impeachment. Para ele, a decisão sobre o início do processo não pode ser somente do presidente da Câmara.
Qual é a conclusão do sr. sobre o relatório da CPI?
É aterrorizante ver que tudo foi feito de caso pensado. Esse desacerto na condução da pandemia não foi fruto de negligência ou imprudência, mas uma política de governo. O que importa nesta análise não é um ato em si, mas o conjunto da obra, que é tenebroso.
O sr. defende alterações na lei do impeachment?
É necessário fazer um levantamento sobre quais atos realmente mereceriam essa punição. É necessário reduzir as hipóteses e melhorar a redação sobre as normas que incriminam. É preciso estabelecer um critério para o pedido de impeachment começar quando existir maioria absoluta da Câmara subscrevendo o requerimento para que se dê início ao processo. A decisão de dar início ou não ao processo não pode ficar nas mãos do presidente da Câmara.
É preciso criar um filtro para os pedidos de impeachment?
O que não há é um processo que obrigue o presidente da Câmara a apreciar o pedido. Um mecanismo precisa ser criado para forçar que o pedido seja apresentado. O presidente da Casa tem interesses políticos e pode vedar um instrumento de controle. O impeachment é um instrumento de controle. Se a decisão ficar na mão do deputado, se quebram freios e contrapesos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.