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Na corrida entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do estado para colocar um barco turístico na lagoa da Pampulha, teve um novo episódio neste domingo (5), quando o prefeito Álvaro Damião (União) assinou um acordo com a Federação Mineira de Vela (FM-Vela), reconhecendo que o espelho d'água está apto para a prática de esportes náuticos.
Damião marcou data para o retorno dos passeios turísticos em dezembro, um presente para os 128 anos da capital mineira.
O anúncio vem dias depois do vice-governador Mateus Simões (Novo) fazer um anúncio semelhante dizendo que o dinheiro para a “nova atração turística” estava reservado.
Sem citar nomes ou instituições, Damião ironizou, durante discurso, o fato de muitas pessoas quererem “aparecer” em cima da limpeza da Lagoa. De acordo com o prefeito da capital, quem está fazendo tudo é a prefeitura.
“A comunicação da prefeitura me perguntou se podia fazer o material para o catamarã (embarcação que fará o passeio); eu disse que podia. Porque o nosso barco turístico não é promessa aventureiro de quem aqui falar.” Agora que a Pampulha está bonita, apareceu um monte de jacaré, sapo, para falar que a lagoa é dele. A lagoa é dos belo-horizontinos, é dos mineiros, dos brasileiros e do mundo. A lagoa não tem dono”, afirmou Damião.
Em entrevista aos jornalistas, ele subiu o tom e cobrou a Copasa e o governo do estado por ações para garantir a limpeza da Lagoa.
“O que eu quero com o governo do estado, é que ele faça só a parte dele: não deixe mais rejeito chegar através da Copasa dentro da lagoa. Não precisa se preocupar em colocar barco na lagoa, não precisa se preocupar em recapiar orla de lagoa, porque isso tudo a prefeitura já faz e faz há anos”, disse.
O prefeito de Belo Horizonte ainda foi duro e cobrou respeito ao trabalho que há anos vem sendo feito pela administração municipal para limpar a lagoa.
“Quem toma pancada ou não com a Lagoa da Pampulha é a prefeitura de Belo Horizonte. A Lagoa está em Belo Horizonte. Respeitem a Lagoa, respeitem as pessoas que estão à frente do processo”, afirmou.
Mau cheiro
De acordo com Damião muito do que a população reclama da prefeitura é resultado de um serviço que vem sendo malfeito pela Copasa. “O cheiro que falavam que era dela (Pampulha), não é. Esse cheiro é do esgoto na cabeceira do aeroporto da Pampulha. Esse cheiro não é da água, esse cheiro é do esgoto. As pessoas que passam ali próximo e que sentem aquele cheiro, não joguem a responsabilidade na água; não é da água, é do esgoto”, lamentou.
Apesar de reconhecer que ainda há falhas na captação do esgoto que chega até a Pampulha, o prefeito da capital ressaltou que todos os testes foram feitos e que a lagoa como um todo está limpa. Para mostrar, ele convidou os jornalistas para um passeio pelo espelho d'água, no trajeto que deverá ser feito em dezembro pela embarcação turística e mostrou que a água está limpa.
“Nós retiramos daqui entre 5 e 10 toneladas de resíduos flutuantes todos os dias. A limpeza tem sido feita. A água tratada”, salientou.
Os passeios turísticos serão feitos entre quinta-feira e domingo, três saídas diárias, em barco com capacidade para até 30 pessoas.
Projeto amplo
Além dos passeios turísticos, Álvaro Damião também adiantou ações para recuperar o patrimônio na orla da Pampulha, entre elas a revitalização do Museu de Artes, cuja licitação deve ocorrer até o fim do mês.
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O prefeito de Belo Horizonte ainda foi duro e cobrou respeito ao trabalho que há anos vem sendo feito pela administração municipal para limpar a lagoa.
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Os passeios turísticos serão feitos entre quinta-feira e domingo, três saídas diárias, em barco com capacidade para até 30 pessoas.
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Além dos passeios turísticos, Álvaro Damião também adiantou ações para recuperar o patrimônio na orla da Pampulha, entre elas a revitalização do Museu de Artes, cuja licitação deve ocorrer até o fim do mês.