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A senadora Kátia Abreu (PP-TO) criticou Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, nesta terça-feira (18/5), durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado Federal. A congressista chamou o chanceler brasileiro, que ocupou o cargo entre janeiro de 2019 a março deste ano, de “negacionista compulsivo” e “bússola que nos direcionou para o caos”.
“O senhor é um negacionista compulsivo, omisso. O senhor, no MRE, foi uma bússola que nos direcionou para o caos, para um iceberg, para um naufrágio. Bússola que nos levou para o naufrágio da política internacional, da política externa brasileira, foi isso que o senhor fez. Isso é voz unânime dos seus colegas no mundo inteiro”, afirmou Abreu, que posteriormente encerrou a fala e não teve respostas de Araújo.
A convocação de Araújo atende requerimentos dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Marcos do Val (Podemos-ES). O ex-ministro depõe por conta, principalmente, da turbulenta relação do Brasil com a China durante a pandemia de COVID-19. O país asiático é um dos principais fornecedores de insumos de vacinas contra o coronavírus.
A CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. Os depoimentos tiveram início em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.
No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, depôs. Na última quinta-feira (6/5), foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, prestar depoimento. Na última terça-feira (11/5), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, depôs.
Sucessor de Teich e antecessor de Queiroga no Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello vai depor nesta quarta-feira (19/5). Inicialmente, ele seria ouvido em 5 de maio, mas alegou que estava em isolamento após contato com pessoas com suspeitas de COVID-19.
Já na última quarta-feira (12/5), Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo federal, foi ouvido pelos senadores. Na última quinta-feira (13/5), Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na América Latina prestou depoimento na CPI.
As reuniões são semipresenciais, e os depoentes são aconselhados a estar fisicamente na CPI da pandemia. A sessão da CPI desta terça, com depoimento de Araújo, é o nono desde sua instalação, em 27 de abril deste ano.
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A senadora Kátia Abreu (PP-TO) criticou Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, nesta terça-feira (18/5), durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado Federal. A congressista chamou o chanceler brasileiro, que ocupou o cargo entre janeiro de 2019 a março deste ano, de “negacionista compulsivo” e “bússola que nos direcionou para o caos”.
“O senhor é um negacionista compulsivo, omisso. O senhor, no MRE, foi uma bússola que nos direcionou para o caos, para um iceberg, para um naufrágio. Bússola que nos levou para o naufrágio da política internacional, da política externa brasileira, foi isso que o senhor fez. Isso é voz unânime dos seus colegas no mundo inteiro”, afirmou Abreu, que posteriormente encerrou a fala e não teve respostas de Araújo.
A convocação de Araújo atende requerimentos dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Marcos do Val (Podemos-ES). O ex-ministro depõe por conta, principalmente, da turbulenta relação do Brasil com a China durante a pandemia de COVID-19. O país asiático é um dos principais fornecedores de insumos de vacinas contra o coronavírus.
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No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, depôs. Na última quinta-feira (6/5), foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, prestar depoimento. Na última terça-feira (11/5), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, depôs.
Sucessor de Teich e antecessor de Queiroga no Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello vai depor nesta quarta-feira (19/5). Inicialmente, ele seria ouvido em 5 de maio, mas alegou que estava em isolamento após contato com pessoas com suspeitas de COVID-19.
Já na última quarta-feira (12/5), Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo federal, foi ouvido pelos senadores. Na última quinta-feira (13/5), Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na América Latina prestou depoimento na CPI.
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