A defesa de Hélcio Bruno de Almeida moveu no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus para assegurar ao coronel da reserva o direito ao silêncio durante seu depoimento à CPI da Covid no Senado, agendado para a próxima terça-feira (10). Os advogados pedem, ainda, que ele possa deixar a sessão quando conveniente. 

O militar foi apontado como facilitador para que a Davati Medical Supply tivesse acesso ao Ministério da Saúde. Ele preside o Instituto Força Brasil, que passou a ser alvo da CPI. 

Ao STF, os advogados negam irregularidades no encontro de 12 de março entre o coronel, o ex-secretário executivo da Saúde Elcio Franco, o reverendo Amilton Gomes de Paula e o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti. 


"Sobre essa reunião, da qual participaram dez pessoas, sendo cinco servidores do Ministério da Saúde, ninguém, nem mesmo o sr. Luiz Paulo Dominguetti, apontou qualquer irregularidade, suspeita de ilicitude e, muito menos, qualquer mínima menção a eventuais vantagens indevidas", dizem os advogados. (Com informações da Crusoé).