CRÍTICAS

 Os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte Bruno Engler (PL), Duda Salabert (PDT), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) participam do debate promovido pela TV Alterosa nesta quarta-feira (11 de setembro). Em alguns momentos, os postulantes ao cargo de prefeito subiram o tom da conversa e trocaram ataques e críticas.

Confira abaixo os momentos mais polêmicos ocorridos durante o debate.

Pergunta a candidato ausente

Durante a primeira rodada de perguntas entre os candidatos, Duda Salabert (PDT) optou por direcionar sua pergunta a um postulante ausente, o atual prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD). Em fala de um minuto e 30 segundos, a deputada federal direcionou críticas ao chefe do Executivo sobre a troca de secretários de educação e ao repasse de recursos de transporte público.

“Você troca de secretário de educação como se estivesse trocando de roupa”, disse Duda. “E o pior, dos R$ 2 bilhões que BH vai arrecadar de IPTU, R$ 1 bilhão vai para a máfia do transporte público, para os donos de ônibus ficarem tomando champagne de madrugada. Enquanto isso, Fuad, 30% da população do Aglomerado da Serra está passando fome”, disse.

Duda ainda chamou Fuad de “prefeito motosserra”, alegando que ele teria batido recorde em 2023 em corte de árvores na cidade.

‘Metralhadora giratória’

No segundo bloco, o atual presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB), questionou o deputado federal Rogério Correia (PT) sobre as críticas direcionadas ao prefeito Fuad Noman, alegando que o petista apoiava o chefe do Executivo antes das eleições. Rogério respondeu Gabriel o chamando de “metralhadora giratória”, dizendo que Gabriel não mantém alianças e apenas ataca as pessoas.

“Você gira sua metralhadora, mas não aponta para ninguém, realmente, porque apenas gira. Espero que você não continue gravando as pessoas para depois atacá-las de forma desleal como fez na presidência da Câmara.”

Em resposta, Gabriel afirma que Correia é um “petista mentiroso” e rebate críticas sobre ataques e de que teria sido eleito presidente da Câmara com o apoio de Fuad. “Eu não tenho problema de criticar as pessoas das quais eu sou amigo, porque eu prefiro perder amigo para manter princípio, do que perder princípio para manter amigo. Se o Lula entrar na piscina até a cintura, o senhor morre afogado porque o senhor é ‘puxa-saco’ do Lula.”

‘Pessoa que baba’

Logo em seguida, Bruno Engler (PL) foi convidado a fazer uma pergunta a Gabriel Azevedo, ao qual questionou sobre uma avaliação da educação pela atual gestão da prefeitura. Gabriel voltou ao ponto de “puxa-saco”, criticando o fato de Engler ser apadrinhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Sabe o que dizem de você nos bastidores? Que você é uma pessoa que baba. Que não sabe nada. Completamente desprovido de conhecimento e capacidade de governar”, disse Gabriel sobre Engler.

Em resposta, Engler diz que Gabriel fugiu do tema da pergunta ao falar de Bolsonaro. “Você não é um cara que não tem padrinho porque não quer. Você não tem padrinho porque briga com todo mundo. Porque ninguém quer abraçar”, afirma.

 

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