NAS RUAS

Durante agenda de campanha à prefeitura de Belo Horizonte, o senador licenciado Carlos Viana (Podemos) afirmou que está confiante em uma ‘surpresa’ e chegada ao 2º turno. O candidato garantiu que, para isso, vai dedicar as duas últimas semanas de campanha ao corpo a corpo com eleitores nas ruas.

Viana também pretende ter nas agendas a presença de lideranças comunitárias. A última rodada de pesquisas DATATEMPO (TRE-MG 04866/2024) mostrou um cenário complicado para Viana. O candidato aparece na quinta colocação com 5,8% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, Bruno Engler (PL), registrou 15,4%. 

“De agora para frente é mais caminhada nas ruas e com lideranças comunitárias. A nossa campanha na televisão está dando um resultado muito bom, nós estamos observando em redes sociais que os vídeos estão sendo assistidos, o que é mais importante. Eu acredito em uma subida muito rápida e em uma surpresa de segundo turno em Belo Horizonte comigo e com a Renata Rosa (candidata a vice)”, disse durante caminhada na feira hippie na manhã deste domingo (22 de setembro).

Ainda conforme o senador licenciado, nas próximas duas semanas a chapa vai trabalhar para reforçar as propostas à população. “Esses 15 dias serão mostrar porque eu e Renata somos a melhor opção para Belo Horizonte. Eu sou o que mais conheço essa cidade, me preparei nesses cinco anos em Brasília. Sou um candidato independente, não devo nada a ninguém, não devo favores a nenhum grupo econômico. Isso para mim é uma dificuldade, mas vai ser uma forma muito livre de governar Belo Horizonte a partir do ano que vem”, projetou Viana. 

O candidato voltou a se queixar da diferença de recursos entre as campanhas. Sem citar nomes de adversários na corrida à PBH, Carlos Viana criticou o financiamento de campanhas por apoiadores e afirmou que a chapa encabeçada por ele no Podemos enfrenta dificuldades financeiras. 

“No segundo turno, quando as competições forem iguais, quando o dinheiro for o mesmo, porque é muito desigual o financiamento de campanha. A nossa campanha está sofrendo muito porque não temos grandes financiadores do nosso lado”, complementou. 

Viana também reafirmou que as pesquisas podem estar equivocadas, ao dizer que a maioria da população ainda não decidiu em quem votar. “Esses 15 dias é que serão definitivos para isso”, arrematou.