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A análise da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, será retomada na próxima quarta-feira (10) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O sistema já registra a convocação da reunião a partir de 10h, e o caso é único item da pauta.
Chiquinho Brazão foi preso em 24 de fevereiro junto ao irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão. Os dois são suspeitos de serem os mandantes do assassinato que também vitimou o motorista de Marielle, Anderson Gomes, em 2018. Foi preso, ainda, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
As prisões foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mas, por exercer mandato, a de Chiquinho precisa ser confirmada ou não pela Câmara. A análise na CCJ teve início em 26 de fevereiro, mas a votação foi adiada por um pedido de vista (mais tempo para análise). Depois, a votação será feita no plenário, que reúne os 513 deputados.
O relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), pediu que a prisão de Brazão seja mantida. O deputado se defendeu durante a sessão no colegiado por videoconferência direto do Complexo da Papuda, em Brasília (DF).
Brazão disse não haver motivos para acreditar que ele teria razões de mandar matar Marielle e citou a discussão que teve com a vereadora sobre um projeto de lei discutido na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que tratava da regularização de condomínios na cidade, apontado como suposto motivo para o assassinato.
“É uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca. Eu, como vereador, tive uma relação muito boa com a vereadora. [...] A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate onde ela defendia o que eu também defendia”, disse.
Chiquinho Brazão também enfrente um pedido de cassação do mandato. A denúncia foi protocolada pelo PSOL, partido que Marielle integrava, no mesmo dia da prisão. A expectativa é que esse processo comece a tramitar no Conselho de Ética da Câmara nos próximos dias, mas ainda não há uma sessão marcada.
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A análise da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, será retomada na próxima quarta-feira (10) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O sistema já registra a convocação da reunião a partir de 10h, e o caso é único item da pauta.
Chiquinho Brazão foi preso em 24 de fevereiro junto ao irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão. Os dois são suspeitos de serem os mandantes do assassinato que também vitimou o motorista de Marielle, Anderson Gomes, em 2018. Foi preso, ainda, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
As prisões foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mas, por exercer mandato, a de Chiquinho precisa ser confirmada ou não pela Câmara. A análise na CCJ teve início em 26 de fevereiro, mas a votação foi adiada por um pedido de vista (mais tempo para análise). Depois, a votação será feita no plenário, que reúne os 513 deputados.
O relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), pediu que a prisão de Brazão seja mantida. O deputado se defendeu durante a sessão no colegiado por videoconferência direto do Complexo da Papuda, em Brasília (DF).
Brazão disse não haver motivos para acreditar que ele teria razões de mandar matar Marielle e citou a discussão que teve com a vereadora sobre um projeto de lei discutido na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que tratava da regularização de condomínios na cidade, apontado como suposto motivo para o assassinato.
“É uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca. Eu, como vereador, tive uma relação muito boa com a vereadora. [...] A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate onde ela defendia o que eu também defendia”, disse.
Chiquinho Brazão também enfrente um pedido de cassação do mandato. A denúncia foi protocolada pelo PSOL, partido que Marielle integrava, no mesmo dia da prisão. A expectativa é que esse processo comece a tramitar no Conselho de Ética da Câmara nos próximos dias, mas ainda não há uma sessão marcada.