array(31) {
["id"]=>
int(174085)
["title"]=>
string(71) "Carlos Bolsonaro chama prisão de 'tortura', mas pai a defendia"
["content"]=>
string(7009) "O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) publicou um texto em redes sociais comparando a prisão preventiva do pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a um ato de tortura.
A postagem ocorreu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário Paulo Figueiredo por coação no curso do processo, o que motivou a prisão de Jair Bolsonaro, ele próprio não denunciado.
A denúncia se refere a uma suposta articulação de sanções contra o Brasil e autoridades brasileiras nos Estados Unidos, com o objetivo de influenciar o resultado do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.
Carlos descreve o pai como "banido das redes sociais, com tornozeleira eletrônica, preso, incomunicável, vigiado diariamente na porta de sua casa, com carros revistados ao entrar e sair de sua residência, monitorado como jamais visto na história do Brasil". Ele encerrou a publicação com um apelo dramático: "PAREM A TORTURA, PELO AMOR DE DEUS!".
O uso do termo "tortura" por Carlos contrasta fortemente com a postura histórica de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, ao longo da carreira, defendeu publicamente a ditadura militar e a figura de Carlos Alberto Brilhante Ustra, único militar reconhecido pela Justiça como torturador no Brasil. Em 2016, durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, Bolsonaro dedicou seu voto: "Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff (...)".
O contraste se aprofunda com uma declaração de 2008, quando Jair Bolsonaro afirmou que o "erro da ditadura foi torturar e não matar (...)". Essa fala, em particular, transcende o apoio ao regime, sugerindo preferência por uma repressão ainda mais letal, o que torna o recente apelo de seu filho sobre "tortura" um ponto de alta tensão na narrativa política e um tema que resgata o debate sobre a memória histórica nacional.
Quais as relações de Bolsonaro e Lula com governos autoritários?
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro e a denúncia contra o filho dele, Eduardo, estão inseridas no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente foi condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Ele está em prisão domiciliar por ter tentado obstruir as investigações.
As medidas cautelares, como a tornozeleira eletrônica e o monitoramento, foram implementadas para garantir a não interferência no processo judicial, visto que o ex-mandatário é acusado de atrapalhar o andamento das investigações que já foram encerradas.
Confira o texto na íntegra
- O Presidente Jair Bolsonaro, o maior líder político do país, segue banido das redes sociais, com tornozeleira eletrônica, preso, incomunicável, vigiado diariamente na porta de sua casa, com carros revistados ao entrar e sair de sua residência, monitorado como jamais visto na história do Brasil - tudo isso por um inquérito que sequer foi denunciado.
- Essas absurdas cautelares já deveriam ter sido revogadas de ofício. A defesa protocolou o pedido, mas após mais de 96 horas o relator segue em silêncio e, como de costume, descumpre o que determina a lei - assim como a OAB e todos os que querem sua alma!
Crimes e denúncias
- PGR denuncia Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação
- O crime de coação envolvia articulação de sanções nos EUA para influenciar o STF
- Carlos Bolsonaro (PL) publica defesa, comparando a prisão do pai a "tortura"
Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses, segue em prisão preventiva com medidas cautelares
Medidas Cautelares Aplicadas
- Uso de tornozeleira eletrônica
- Banimento das redes sociais
- Vigilância diária na porta da residência e a veículos
- Restrição de comunicação inclusive com o filho, a nora e os netos
"
["author"]=>
string(15) "Estado de Minas"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(630952)
["filename"]=>
string(14) "torturapai.png"
["size"]=>
string(6) "528768"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(96) "Carlos Bolsonaro ironiza delação de Mauro Cid: 'Parabéns pelo que fez'crédito: Redes Sociais"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(177) "A crítica ignora o histórico de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro ao torturador Brilhante Ustra anistiado após o regime militar
"
["author_slug"]=>
string(15) "estado-de-minas"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(59) "carlos-bolsonaro-chama-prisao-de-tortura-mas-pai-a-defendia"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-09-28 18:50:02.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-09-29 11:19:18.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-09-29T11:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(15) "/torturapai.png"
}
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) publicou um texto em redes sociais comparando a prisão preventiva do pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a um ato de tortura.
A postagem ocorreu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário Paulo Figueiredo por coação no curso do processo, o que motivou a prisão de Jair Bolsonaro, ele próprio não denunciado.
A denúncia se refere a uma suposta articulação de sanções contra o Brasil e autoridades brasileiras nos Estados Unidos, com o objetivo de influenciar o resultado do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.
Carlos descreve o pai como "banido das redes sociais, com tornozeleira eletrônica, preso, incomunicável, vigiado diariamente na porta de sua casa, com carros revistados ao entrar e sair de sua residência, monitorado como jamais visto na história do Brasil". Ele encerrou a publicação com um apelo dramático: "PAREM A TORTURA, PELO AMOR DE DEUS!".
O uso do termo "tortura" por Carlos contrasta fortemente com a postura histórica de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, ao longo da carreira, defendeu publicamente a ditadura militar e a figura de Carlos Alberto Brilhante Ustra, único militar reconhecido pela Justiça como torturador no Brasil. Em 2016, durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, Bolsonaro dedicou seu voto: "Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff (...)".
O contraste se aprofunda com uma declaração de 2008, quando Jair Bolsonaro afirmou que o "erro da ditadura foi torturar e não matar (...)". Essa fala, em particular, transcende o apoio ao regime, sugerindo preferência por uma repressão ainda mais letal, o que torna o recente apelo de seu filho sobre "tortura" um ponto de alta tensão na narrativa política e um tema que resgata o debate sobre a memória histórica nacional.
Quais as relações de Bolsonaro e Lula com governos autoritários?
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro e a denúncia contra o filho dele, Eduardo, estão inseridas no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente foi condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Ele está em prisão domiciliar por ter tentado obstruir as investigações.
As medidas cautelares, como a tornozeleira eletrônica e o monitoramento, foram implementadas para garantir a não interferência no processo judicial, visto que o ex-mandatário é acusado de atrapalhar o andamento das investigações que já foram encerradas.
Confira o texto na íntegra
- O Presidente Jair Bolsonaro, o maior líder político do país, segue banido das redes sociais, com tornozeleira eletrônica, preso, incomunicável, vigiado diariamente na porta de sua casa, com carros revistados ao entrar e sair de sua residência, monitorado como jamais visto na história do Brasil - tudo isso por um inquérito que sequer foi denunciado.
- Essas absurdas cautelares já deveriam ter sido revogadas de ofício. A defesa protocolou o pedido, mas após mais de 96 horas o relator segue em silêncio e, como de costume, descumpre o que determina a lei - assim como a OAB e todos os que querem sua alma!
Crimes e denúncias
- PGR denuncia Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação
- O crime de coação envolvia articulação de sanções nos EUA para influenciar o STF
- Carlos Bolsonaro (PL) publica defesa, comparando a prisão do pai a "tortura"
Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses, segue em prisão preventiva com medidas cautelares
Medidas Cautelares Aplicadas
- Uso de tornozeleira eletrônica
- Banimento das redes sociais
- Vigilância diária na porta da residência e a veículos
- Restrição de comunicação inclusive com o filho, a nora e os netos