A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos outros seis réus do núcleo crucial do caso da tentativa de golpe de Estado tem até quarta-feira (13/8) para apresentar as alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os acusados também respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

É a última chance dos advogados de apresentarem argumentos para convencer os ministros da Primeira Turma da Suprema Corte das suas alegações.

Em seguida, o relator Alexandre de Moraes vai apresentar o seu voto para dar início ao julgamento do mérito do processo. Assim, o presidente da Primeira Turma, o ministro Cristiano Zanin, pode incluir o processo na pauta.

A estimativa é de que o julgamento ocorra ainda neste ano para evitar que seja em ano eleitoral.

Também fazem parte do grupo que está respondendo pela tentativa de golpe de Estado os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Walter Braga Netto (Defesa), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Augusto Heleno (GSI); o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid; e o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.

No momento, o ex-presidente está em prisão domiciliar após ser acusado de descumprir diversas medidas cautelares determinadas pela Suprema Corte a Bolsonaro.