O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (8) ter montado "um ministério de pessoas quase santas na política". A declaração ocorreu durante almoço com empresários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), em São Paulo.

"Me chame de qualquer coisa, até de incompetente, um montão de coisas. Agora, tenho caráter. Fomos pela honestidade, minha vida é vasculhada 24 horas por dia. Não se acha nada. E montamos um ministério de pessoas quase santas na política, com raras exceções", defendeu, sem citar o escândalo de corrupção no MEC.

Bolsonaro ainda citou a pandemia de Covid-19, criticou as políticas adotadas por governadores na tentativa de conter o aumento dos casos da doença, destacou a criação do auxílio emergencial afirmando que o governo "fez a sua parte" e afagou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

"Quanto mais poderoso um homem, mais ele se afasta de Deus. Ele acha que não vai morrer nunca, que a vida dele é eterna e acaba perdendo certas sensibilidades, certas preocupações. O dinheiro não compra tudo, ele é essencial, trás o bem estar, trás o progresso, traz a paz mas também pode trazer para a guerra. Então, Paulo Guedes foi perfeito nessa questão", concluiu.