O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta segunda-feira (8) que o deputado federal Onyx Lorenzoni deixará o ministério da Cidadania e assumirá a Secretaria-Geral, onde Pedro Cesar Nunes Ferreira Marques de Sousa assumiu como interino após a ida de Jorge Oliveira para o TCU. A mudança ocorre para reacomodação de aliados do centrão após vitória nas eleições do Congresso. No entanto, o chefe do Executivo negou que se trata de uma reforma ministerial.

"Tem um ministério vago, que é o da Secretaria-Geral, que a previsão é trazer o Onyx Lorenzoni e colocar outra pessoa lá. É isso que está previsto no momento", disse o presidente. Questionado se Lorenzoni voltaria para a Casa Civil, Bolsonaro reiterou: "Vai para a Secretaria-Geral, a Casa Civil está muito bem, excelente, com o Braga Netto".

"Todo dia eu vejo na mídia que o centrão vai querer [cargos] nos ministérios. Não existe [negociação]. É a mídia que presta um péssimo desserviço à Nação. Hoje, o meu relacionamento com os deputados do centrão é harmônico", emendou.

No final de janeiro, o mandatário já havia comentado a possibilidade e o caracterizou como uma carta 'coringa', que 'está pronto para assumir qualquer ministério'.

"Não existe nada. Só tem uma vaga aberta e você sabe qual é. Que é a Secretaria-Geral que está lá o Pedro [Pedro Cesar Nunes Ferreira Marques de Sousa] que está como interino. Então o que pode acontecer é alguém de um ministério ir para a vaga do Pedro, abrir uma vaga para o lado de lá ou o Pedro ser efetivado. Não tem nada mais além disso daí. Quem está jogando que vai ter reforma está dando palpite e mais nada. Se vocês olharem, toda semana a imprensa troca um ministro meu", apontou.