INVESTIGAÇÃO

Por cerca de 3 horas, o ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu perguntas de investigadores sobre o caso que apura a inserção de dados, não só dele, mas também de sua filha mais nova, Laura, bem como de outros assessores e seus familiares. A suspeita é de que os dados sobre a vacinação contra a Covid-19 tenham sido fraudados. Este é o terceiro depoimento que ele dá à PF desde que voltou dos Estados Unidos para o Brasil. 

O Tempo Brasília apurou que o ex-presidente disse à PF que não tem conhecimento das fraudes no sistema do Ministério da Saúde e que nunca deu ordem para que nenhum funcionário inserisse qualquer dado nos cartões de vacinação. 

No Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten disse que o ex-presidente "respondeu todas as perguntas" e que tudo "transcorreu de forma côrtes e republicana".

Um dos principais suspeitos de ser operador do esquema é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e considerado braço direito de Bolsonaro. Cid foi preso preventivamente na última semana pela PF. No mesmo dia, a PF também apreendeu o celular do ex-presidente.