O que não impediu seu ministro da Casa Civil de mandar aos caminhoneiros um áudio dizendo que Jair Bolsonaro “deu um tranco na Petrobras”.
E que não impede que, ma semana entre o cancelamento do reajuste adiado e hoje , a cesta “preço internacional” + “cotação do dólar” tenha subido quase 3%.
É evidente que nem a recuperação de estradas, nem as linhas de crédito, nem o tal “Cartão Caminhoneiro”, oferecidos pelo Governo para deter a prometida ação dos caminhoneiros são para já.
Quarta-feira, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, vai à Câmara dos Deputados e vai sobrar pedrada na política de preços da empresa. Ou do governo, melhor dizendo.
Embora a empresa esteja, “segurando” o preço do diesel frente a uma alta do petróleo de 25% desde o início do ano, isso em dólar, maior ainda em reais.
Este preço aí em cima é o das refinarias, claro, e está em alta forte.
Ainda que bolsonaristas, a lideranças dos caminhoneiros não têm nem unidade, nem expressão sobre a categoria, e o governo deve se dar por satisfeito se as coisas ficarem apenas no campo das ameaças.
Até porque não há um cenário de queda nos preços internacionais, que são a bíblia do liberalismo para os preços que a Petrobras deve cobrar.