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Anúncios como esses expõem apenas os sintomas das pressões e dos lobbies que já batem à porta da administração municipal. A narrativa pelo desenvolvimento da capital não tem qualquer relação com arranha-céus, que só afetarão a qualidade de vida e agravarão o colapso urbano com mais carros. Onde serão construídos?
Além dos vereadores, o belo-horizontino deverá ser chamado para as conferências municipais de política urbana. Não é a “Times Square” na Praça 7, paliteiros ou alvarás em 24 horas que irão recolocar a cidade no circuito do desenvolvimento comercial do Sudeste.
Na Copa do Mundo de 2014, BH ganhou inúmeros apart-hotéis, que, hoje, estão ferrados. A cidade não perderá nada se os construtores edificarem seus prédios na vizinhança. Nem ganhará se os atrair. Barcelona e Paris são mais adensadas do que BH, mesmo sem ter grandes prédios.
BH ainda espera pelas promessas de campanha, como as soluções para o transporte e os incentivos a eventos, feiras e congressos. Por que não brigar, por exemplo, pela reativação do Aeroporto da Pampulha para facilitar o ambiente de negócios, que é a vocação de Belo Horizonte? O fim do aeroporto urbano foi um dos grandes erros dos governos tucanos há 14 anos. Quem depende de Confins perde, pelo menos, três horas de deslocamento.
Simões muda de nome de novo
A um ano e três meses do início oficial da campanha eleitoral, o pré-candidato a governador, Mateus Simões (Novo), mudou de nome novamente, apesar de ser pouco conhecido. A alteração aconteceu sem alarde, após a orientação de sua nova equipe pré-eleitoral – o marqueteiro Alberto Lage e a mais nova aquisição, a especialista em pesquisas Iracema Rezende. Pesquisas recentes orientaram que Mateus Simões é “melhor” do que Professor Mateus, nome que usou nas urnas que o elegeram vice-governador em 2022. No site da Agência Minas, a alteração aconteceu a partir do dia 14 março último: sai Professor Mateus e entra Mateus Simões. Nome definido, agora, ele terá que mostrar serviço, que é o que interessa, para conquistar visibilidade como vice. Outros resultados da sondagem já estão reorientando a pré-campanha.
Pedágio: tática bipolar
Em vez de recorrer ao próprio Tribunal de Contas contra a suspensão da privatização e dos pedágios em rodovias, o governo Zema (Novo) decidiu acionar o órgão na Justiça estadual. A ação foi assinada pelo procurador Mário Nepomuceno no mesmo dia em que o seu chefe, o advogado-geral do Estado Sérgio Pessoa, buscava o diálogo com o Tribunal de Contas. Até então, Pessoa assinava as demandas junto ao órgão. Agora, além da tentativa de diálogo, há a estratégia de confronto, colocando ainda o Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) contra o TCE. Pela experiência de especialistas, o governo comete um segundo erro. Disse que iria fazer, e não fez, os ajustes para se adequar às cobranças do TCE; cinco dias depois, entrou na Justiça contra a decisão. Tudo indica que Zema irá perder mais uma no TCE e no TJMG. Quando um não quer, dois não brigam; muito menos quando dois não querem.
Projetos da esquerda em BH
O presidente da Câmara de BH, Juliano Lopes (Podemos), rejeitou a crítica de ter transformado a cidade na capital nacional do conservadorismo ao pautar projetos só da direita. Foram votados, por exemplo, a adoção da Bíblia nas escolas, e a criação do dia municipal de contraceptivos naturais. Segundo Lopes, os projetos da esquerda, como o piso da enfermagem e a escala 6x1 dos terceirizados da prefeitura, ainda não estariam prontos para o plenário. Após as queixas dos partidos, os textos já têm data para serem votados neste mês.
Marina Lorenzo Fernândez
Se Montes Claros ainda não lhe deu o devido reconhecimento, a Assembleia Legislativa fará reunião especial no dia 12 de maio para homenagear a professora Marina Helena Lorenzo Fernândez. Ela foi fundadora do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez e da antiga Faculdade de Educação Artística. Em janeiro passado, morreu aos 98 anos. A sessão especial foi requerida pela deputada montes-clarense Leninha (PT), vice-presidente da Assembleia. Na homenagem póstuma, os parlamentares irão reconhecer seu legado a favor da cultura brasileira.
Maio do municipalismo
Amanhã e na quarta, acontece o 40º Congresso Mineiro dos Municípios, em BH, quando tomará posse a nova diretoria, presidida pelo prefeito de Patos de Minas, Luís Falcão (sem partido). No mesmo dia, em Brasília, a Câmara dos Deputados vai discutir a PEC 66, sobre a reforma da previdência dos municípios que ainda não fizeram a sua, como Belo Horizonte. O município que ficar omisso, terá que adotar a federal.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Minas1 sobre o tema.
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Anúncios como esses expõem apenas os sintomas das pressões e dos lobbies que já batem à porta da administração municipal. A narrativa pelo desenvolvimento da capital não tem qualquer relação com arranha-céus, que só afetarão a qualidade de vida e agravarão o colapso urbano com mais carros. Onde serão construídos?
Além dos vereadores, o belo-horizontino deverá ser chamado para as conferências municipais de política urbana. Não é a “Times Square” na Praça 7, paliteiros ou alvarás em 24 horas que irão recolocar a cidade no circuito do desenvolvimento comercial do Sudeste.
Na Copa do Mundo de 2014, BH ganhou inúmeros apart-hotéis, que, hoje, estão ferrados. A cidade não perderá nada se os construtores edificarem seus prédios na vizinhança. Nem ganhará se os atrair. Barcelona e Paris são mais adensadas do que BH, mesmo sem ter grandes prédios.
BH ainda espera pelas promessas de campanha, como as soluções para o transporte e os incentivos a eventos, feiras e congressos. Por que não brigar, por exemplo, pela reativação do Aeroporto da Pampulha para facilitar o ambiente de negócios, que é a vocação de Belo Horizonte? O fim do aeroporto urbano foi um dos grandes erros dos governos tucanos há 14 anos. Quem depende de Confins perde, pelo menos, três horas de deslocamento.
Simões muda de nome de novo
A um ano e três meses do início oficial da campanha eleitoral, o pré-candidato a governador, Mateus Simões (Novo), mudou de nome novamente, apesar de ser pouco conhecido. A alteração aconteceu sem alarde, após a orientação de sua nova equipe pré-eleitoral – o marqueteiro Alberto Lage e a mais nova aquisição, a especialista em pesquisas Iracema Rezende. Pesquisas recentes orientaram que Mateus Simões é “melhor” do que Professor Mateus, nome que usou nas urnas que o elegeram vice-governador em 2022. No site da Agência Minas, a alteração aconteceu a partir do dia 14 março último: sai Professor Mateus e entra Mateus Simões. Nome definido, agora, ele terá que mostrar serviço, que é o que interessa, para conquistar visibilidade como vice. Outros resultados da sondagem já estão reorientando a pré-campanha.
Pedágio: tática bipolar
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Projetos da esquerda em BH
O presidente da Câmara de BH, Juliano Lopes (Podemos), rejeitou a crítica de ter transformado a cidade na capital nacional do conservadorismo ao pautar projetos só da direita. Foram votados, por exemplo, a adoção da Bíblia nas escolas, e a criação do dia municipal de contraceptivos naturais. Segundo Lopes, os projetos da esquerda, como o piso da enfermagem e a escala 6x1 dos terceirizados da prefeitura, ainda não estariam prontos para o plenário. Após as queixas dos partidos, os textos já têm data para serem votados neste mês.
Marina Lorenzo Fernândez
Se Montes Claros ainda não lhe deu o devido reconhecimento, a Assembleia Legislativa fará reunião especial no dia 12 de maio para homenagear a professora Marina Helena Lorenzo Fernândez. Ela foi fundadora do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez e da antiga Faculdade de Educação Artística. Em janeiro passado, morreu aos 98 anos. A sessão especial foi requerida pela deputada montes-clarense Leninha (PT), vice-presidente da Assembleia. Na homenagem póstuma, os parlamentares irão reconhecer seu legado a favor da cultura brasileira.
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Amanhã e na quarta, acontece o 40º Congresso Mineiro dos Municípios, em BH, quando tomará posse a nova diretoria, presidida pelo prefeito de Patos de Minas, Luís Falcão (sem partido). No mesmo dia, em Brasília, a Câmara dos Deputados vai discutir a PEC 66, sobre a reforma da previdência dos municípios que ainda não fizeram a sua, como Belo Horizonte. O município que ficar omisso, terá que adotar a federal.
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