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string(2377) "Para ele, a polarização política é "expressão legítima da intensidade da vida democrática em um país plural e multicultural", mas exige também "respeito às diferenças". "A promoção da cultura da tolerância é dever permanente de todos", afirmou.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse durante abertura do ano Judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF) que o voto popular deve ser respeitado, "especialmente pelos que não obtiveram maioria ou proporção necessária". Para ele, a polarização política é "expressão legítima da intensidade da vida democrática em um país plural e multicultural", mas exige também "respeito às diferenças". "A promoção da cultura da tolerância é dever permanente de todos", afirmou.
Aras ainda ressaltou que o "povo tem direito a mudar de opinião" e que "pessoas podem convergir quanto à definição de políticas públicas, mesmo que não comunguem as mesmas visões de mundo".
Simbolismo
Sem citar os atos golpistas de 8 de janeiro, o procurador-geral da República salientou que o momento atual é de um "simbolismo imenso". "Ao menos para nossa geração", observou Aras no final da manhã desta quarta-feira, 1º.
Citando um romance em que o personagem dizia todos os dias para sua amada que a amava, para manter garantida que a emoção estava ali, o procurador disse ser preciso também repetir para a democracia brasileira que todos a amam. "Precisamos dizer todos os dias: 'democracia: eu te amo, eu te amo, eu te amo'."
Aras enfatizou que, para se chegar à democracia que há no Brasil hoje foram vertidos sangue, suor e lágrimas de muitos brasileiros que nos antecederam. "Por isso, em nome do Ministério Público Federal, eu digo: 'democracia: eu te amo, eu te amo, eu te amo'", repetiu.
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse durante abertura do ano Judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF) que o voto popular deve ser respeitado, "especialmente pelos que não obtiveram maioria ou proporção necessária". Para ele, a polarização política é "expressão legítima da intensidade da vida democrática em um país plural e multicultural", mas exige também "respeito às diferenças". "A promoção da cultura da tolerância é dever permanente de todos", afirmou.
Aras ainda ressaltou que o "povo tem direito a mudar de opinião" e que "pessoas podem convergir quanto à definição de políticas públicas, mesmo que não comunguem as mesmas visões de mundo".
Simbolismo
Sem citar os atos golpistas de 8 de janeiro, o procurador-geral da República salientou que o momento atual é de um "simbolismo imenso". "Ao menos para nossa geração", observou Aras no final da manhã desta quarta-feira, 1º.
Citando um romance em que o personagem dizia todos os dias para sua amada que a amava, para manter garantida que a emoção estava ali, o procurador disse ser preciso também repetir para a democracia brasileira que todos a amam. "Precisamos dizer todos os dias: 'democracia: eu te amo, eu te amo, eu te amo'."
Aras enfatizou que, para se chegar à democracia que há no Brasil hoje foram vertidos sangue, suor e lágrimas de muitos brasileiros que nos antecederam. "Por isso, em nome do Ministério Público Federal, eu digo: 'democracia: eu te amo, eu te amo, eu te amo'", repetiu.