JOIAS SAUDITAS

O advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, em entrevista para a GloboNews, nesta quinta-feira (18/8), sinalizou que o cliente não irá confessar o mando do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da venda ilegal de joias que pertenciam ao acervo da União.

No início da conversa com as jornalistas Andréia Sadi e Natuza Nerys, Bittencourt afirmou que não teria dito à revista Veja que o mando do caso seria de Bolsonaro, e que o ex-presidente disse apenas para “resolver um problema”.

As jornalistas então perguntaram se o homem estaria recebendo ameaças pelo recuo, mas ele negou. “Não. Não recebi ameaça nenhuma, apenas faço o meu trabalho”, disse.

Ele também afirma que ninguém o mandou recuar sobre a possível confissão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. “Cezar Bittencourt não recua naquilo que ele fala, naquilo que ele é. Ninguém me pressiona dessa forma. Ninguém me mandou recuar, nem ninguém me mandou falar. Eu falo quando acho que devo”, disse.

Bittencourt afirma que a história foi além do que ele disse e não gostou da publicação da revista. Ele reiterou que a confissão se trata apenas da venda de um relógio da marca Rolex e não de todo o conjunto de joias. O advogado ainda disse que não pediu autorização ao cliente e que suas declarações seriam por conta própria.