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A ida de Salles à Câmara foi a primeira após a polêmica demissão de Ricardo Galvão da direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que foi exonerado após rebater as críticas de Jair Bolsonaro sobre a divulgação de dados sobre o desmatamento na Amazônia.
Na audiência, Salles foi duramente criticado pela substituição de Galvão pelo militar Darcton Policarpo Damião e pela sua aproximação com madeireiros e ruralistas, que possuem interesse na exploração da Amazônia e dos territórios indígenas na região.
O bate-boca aconteceu após o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) comparar a atuação do ministro a dos bandeirantes, que caçavam índios e exploravam as riquezas naturais no período colonial. Tatto disse, ainda, que Sales era o "melhor ministro da Agricultura no ministério do Meio Ambiente” e o comparou a um "office boy" dos interesses do agronegócio.
“O senhor é o 'office boy' desse modelo de desenvolvimento que quer destruir os recursos naturais e comprometer a vida no futuro. O senhor só não se parece fisicamente com Borba Gato, Fernão Dias e Domingos Jorge Velho, mas a ação que o senhor faz é do novo bandeirantismo que vai lá cooptar, matar, que vai cooptar uma liderança indígena em detrimento da organização daquele povo. E se não cooptar, faz como se faz e como sempre se fez: mata”, disse o parlamentar.
Salles reagiu e usou o assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel para rebater a crítica. Não sou office boy de coisa nenhuma. Quem deve saber muito bem de matar gente em razão de coisas é o pessoal está envolvido lá no assunto Celso Daniel. Não admito que o senhor me trate desse jeito”, disse.
Diante do bate-boca, o presidente da comissão, Átila Lins (PP-AM) encerrou a audiência e Salles deixou a Câmara escoltado por seguranças.
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Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deixou a audiência da Comissão de Integração Regional e Desenvolvimento Regional da Amazônia da Câmara dos Deputados, da qual participou nesta quarta-feira (7), escoltado por seguranças após um bate-boca com parlamentares da oposição.
A ida de Salles à Câmara foi a primeira após a polêmica demissão de Ricardo Galvão da direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que foi exonerado após rebater as críticas de Jair Bolsonaro sobre a divulgação de dados sobre o desmatamento na Amazônia.
Na audiência, Salles foi duramente criticado pela substituição de Galvão pelo militar Darcton Policarpo Damião e pela sua aproximação com madeireiros e ruralistas, que possuem interesse na exploração da Amazônia e dos territórios indígenas na região.
O bate-boca aconteceu após o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) comparar a atuação do ministro a dos bandeirantes, que caçavam índios e exploravam as riquezas naturais no período colonial. Tatto disse, ainda, que Sales era o "melhor ministro da Agricultura no ministério do Meio Ambiente” e o comparou a um "office boy" dos interesses do agronegócio.
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