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Uma aliança informal entre o deputado Nikolas Ferreira (PL), o senador Cleitinho (Republicanos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criou uma espécie de partido alternativo em Minas Gerais. Estrelas da campanha presidencial de 2022 em Minas Gerais, os três viraram o desejo dos candidatos que querem se apresentar como representantes da direita conservadora nas eleições municipais.
Mas nem sempre o candidato que agrada um deles em uma determinada cidade é o mesmo que agrada a todos. Por isso, a informação que corre nos bastidores é que os três teriam feito um acordo: onde um dos três escolher um candidato, os outros dois não entram na disputa. Dessa forma, a unidade da base eleitoral bolsonarista seguiria intacta apesar das disputas municipais.
O senador Cleitinho diz que é uma coincidência, não é um acordo. “Nunca tratei disso (eleição municipal) com o presidente Bolsonaro, mas a gente (os três) tem tido uma posição muito igual. A maioria dos candidatos que buscam o meu apoio, também pede apoio para o Nikolas”, diz.
O acordo faria com que os três funcionassem quase como um partido à parte. A tentativa de unificar posições estaria acima, inclusive, das definições estabelecidas pelas direções partidárias. Ou seja, se Cleitinho, que é do Republicanos, decidir apoiar um candidato em um município mineiro, Nikolas e Bolsonaro não fariam campanha contra, mesmo que o PL, legenda dos dois, tenha um candidato próprio na disputa.
Um dos poucos municípios mineiros onde a aliança não funcionaria seria em Nova Serrana, no Oeste de Minas. Na cidade, Cleitinho deve apoiar uma possível candidatura do deputado estadual Fábio Avelar (Avante), enquanto Nikolas deve seguir com um candidato indicado pelo atual prefeito, Euzébio Lago (MDB).
Em Ipatinga, por exemplo, onde existem dois candidatos disputando votos entre os eleitores de Bolsonaro, Alê Silva (PRD) e Gustavo Nunes (PL), a aposta é que o acordo evite um racha. O atual prefeito é o nome oficializado pelo partido do ex-presidente, mas a expectativa é que Bolsonaro não entre de forma intensa na campanha para evitar ficar em lado oposto a Cleitinho, que apoiaria Alê.
O contrário também acontece. Em Belo Horizonte, maior colégio eleitoral de Minas Gerais, a decisão de Nikolas e de Bolsonaro de apoiar a candidatura do deputado Bruno Engler (PL) na disputa pela prefeitura da capital pesou para que o senador Cleitinho deixasse de lado a candidatura do próprio partido, o Republicanos, para ficar ao lado do nome escolhido por Bolsonaro.
O PL, legenda que representa Jair Bolsonaro, não nega que exista uma busca por alinhamento do partido com Cleitinho em Minas Gerais. Mas rejeita a ideia de que exista algum tipo de obrigação de apoiar os candidatos apadrinhados pelo senador. O Republicanos, legenda que acomoda o senador, não comentou o assunto. O deputado Nikolas também não retornou os contatos da reportagem.
Segundo uma fonte próxima à direção do PL, Cleitinho é uma figura importante no cenário do Estado e sempre esteve muito ligado a Bolsonaro. Essa relação entre Cleitinho e o PL ocorre por causa desse apoio, que ele sempre externou, e ao apoio dado ao ex-presidente na campanha eleitoral de 2022. A relação envolve inclusive outros membros da família do senador como o deputado estadual, Eduardo Azevedo, que deixou o PSC, partido pelo qual foi eleito, para se filiar ao PL de Bolsonaro em outubro do ano passado.
otempo.com.br
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O senador Cleitinho diz que é uma coincidência, não é um acordo. “Nunca tratei disso (eleição municipal) com o presidente Bolsonaro, mas a gente (os três) tem tido uma posição muito igual. A maioria dos candidatos que buscam o meu apoio, também pede apoio para o Nikolas”, diz.
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Um dos poucos municípios mineiros onde a aliança não funcionaria seria em Nova Serrana, no Oeste de Minas. Na cidade, Cleitinho deve apoiar uma possível candidatura do deputado estadual Fábio Avelar (Avante), enquanto Nikolas deve seguir com um candidato indicado pelo atual prefeito, Euzébio Lago (MDB).
Em Ipatinga, por exemplo, onde existem dois candidatos disputando votos entre os eleitores de Bolsonaro, Alê Silva (PRD) e Gustavo Nunes (PL), a aposta é que o acordo evite um racha. O atual prefeito é o nome oficializado pelo partido do ex-presidente, mas a expectativa é que Bolsonaro não entre de forma intensa na campanha para evitar ficar em lado oposto a Cleitinho, que apoiaria Alê.
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