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string(93) "Alexandre Silveira critica omissão da Vale em MG: “Minas não merece ser desrespeitada” "
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string(4964) "247 - Durante evento realizado em Mariana (MG), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez duras críticas à atuação da Vale no estado e exaltou os esforços do governo federal para repactuar o acordo de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015. As declarações foram feitas na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo o ministro, assumiu o compromisso de tornar o acordo “mais justo para todas as suas vítimas”.
“O presidente Lula assumiu o terceiro mandato com um compromisso: repactuar o Acordo de Mariana, torná-lo mais justo para todas as suas vítimas”, afirmou Silveira. “Sabíamos que não haveria compensação para as vidas perdidas, para as comunidades destruídas e para o dano ambiental causado pelo rompimento da barragem. Até nosso patrimônio histórico e cultural foi arruinado.”
Silveira não poupou críticas à mineradora Vale, acusando-a de “desmobilização progressiva” em Minas Gerais e de negligenciar os impactos socioeconômicos nos municípios afetados. “As grandes mineradoras – particularmente a Vale – têm uma dívida moral e uma responsabilidade com o nosso estado. Minas foi explorada por mais de 80 anos”, declarou o ministro, citando ainda o poeta Carlos Drummond de Andrade para ilustrar a indignação popular: “O rio? É Doce. A Vale? Amarga”.
Segundo o ministro, o acordo firmado sob o governo anterior “não fazia justiça ao tamanho da tragédia” e permanecia paralisado. Ele destacou que a nova repactuação chegou ao valor recorde de R$ 170 bilhões, “a maior já paga em um acidente ambiental na história”. Para Silveira, esse é um acordo de Estado, e não de governo, e fez críticas à postura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). “Não faremos politicagem com esse dinheiro, como o governador fez com a tragédia de Brumadinho”.
O ministro também enfatizou a reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), que estava, segundo ele, “abandonada desde sua criação em 2017”. Ele anunciou o investimento de R$ 1 bilhão para modernizar o órgão e fortalecer a fiscalização do setor mineral. “Isso vai melhorar a fiscalização do setor minerário, trazer segurança às pessoas e mais arrecadação para os municípios.”
Em outro momento do discurso, Silveira criticou a forma como a Vale vem priorizando operações em outros estados, como o Pará, em detrimento das comunidades mineiras: “De que adianta fazer do Pará um ‘case’ de sucesso, enquanto os municípios mineiros agonizam? A Vale deve acordar dessa letargia típica das ‘corporations’. Empresas sem rosto, nem alma.”
O ministro ainda lembrou que há infraestruturas logísticas ociosas e direitos minerários não explorados em Minas Gerais que poderiam ser utilizados para gerar empregos, arrecadação e desenvolvimento local. “Minas não merece ser desrespeitada. Não pode ser descartada como rejeito”, disse.
Ao final, Silveira fez um elogio pessoal ao presidente Lula, relembrando que o chefe do Executivo, mesmo após um acidente em outubro de 2024, insistiu em manter o cronograma de negociação do acordo. “O senhor se acidentou no dia 19 de outubro, às vésperas do BRICS. Para não atrasar a assinatura do acordo e honrar a sua palavra com o povo de Mariana, acompanhei o senhor trabalhar incansavelmente para fechar o melhor acordo, no Alvorada, após sair do hospital.”
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O ministro de MInas e Energia também criticou a postura do governador Romeu Zema e o acusou de “fazer politicagem” com a tragédia de Brumadinho
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Silveira não poupou críticas à mineradora Vale, acusando-a de “desmobilização progressiva” em Minas Gerais e de negligenciar os impactos socioeconômicos nos municípios afetados. “As grandes mineradoras – particularmente a Vale – têm uma dívida moral e uma responsabilidade com o nosso estado. Minas foi explorada por mais de 80 anos”, declarou o ministro, citando ainda o poeta Carlos Drummond de Andrade para ilustrar a indignação popular: “O rio? É Doce. A Vale? Amarga”.
Segundo o ministro, o acordo firmado sob o governo anterior “não fazia justiça ao tamanho da tragédia” e permanecia paralisado. Ele destacou que a nova repactuação chegou ao valor recorde de R$ 170 bilhões, “a maior já paga em um acidente ambiental na história”. Para Silveira, esse é um acordo de Estado, e não de governo, e fez críticas à postura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). “Não faremos politicagem com esse dinheiro, como o governador fez com a tragédia de Brumadinho”.
O ministro também enfatizou a reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), que estava, segundo ele, “abandonada desde sua criação em 2017”. Ele anunciou o investimento de R$ 1 bilhão para modernizar o órgão e fortalecer a fiscalização do setor mineral. “Isso vai melhorar a fiscalização do setor minerário, trazer segurança às pessoas e mais arrecadação para os municípios.”
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O ministro ainda lembrou que há infraestruturas logísticas ociosas e direitos minerários não explorados em Minas Gerais que poderiam ser utilizados para gerar empregos, arrecadação e desenvolvimento local. “Minas não merece ser desrespeitada. Não pode ser descartada como rejeito”, disse.
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