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Num momento de muitas indefinições sobre os nomes que irão às urnas em 2022, o União Brasil, partido que nascerá da fusão entre o Democratas e o PSL, está dividido entre o apoio a candidatos de outros partidos ou o lançamento de um nome próprio à disputa. Há ainda quem defenda o apoio do novo partido à reeleição de Bolsonaro.
O pernambucano Luciano Bivar, presidente do futuro partido, afirma e reafirma que o União Brasil terá candidato ao Palácio do Planalto. Outros membros do partido, como o atual presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), têm feito acenos ao PDT, que lançará o nome de Ciro Gomes. Nesse cenário, o cearense poderia ser apoiado pelo União Brasil, caso não consiga emplacar uma candidatura própria.
Em live realizada no dia 26 de outubro com participação de Carlos Lupi, presidente do PDT, o prefeito de Salvador fez um afago ao pré-candidato cearense. "Esse partido nasce com a possibilidade de ter uma candidatura própria à Presidência da República e, caso isso não aconteça, com o desejo de construir um projeto para 2022 que contribua com o fim dessa polarização", disse ACM Neto.
A afirmação teve ressonância quando Bruno Reis, prefeito de Salvador, afirmou no dia seguinte que, caso não seja possível uma candidatura do União Brasil, “vamos ver qual o posicionamento. O ex-governador, ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes é uma das opções, dentre outras que existem".
O apresentador José Luiz Datena, que era um dos possíveis candidatos da nova sigla, anunciou sua saída do PSL para o PSD com o objetivo de concorrer ao Senado, impactando os cálculos políticos do União Brasil. Antes dele, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez um movimento semelhante: deixou o DEM para ingressar no PSD. Com a baixa provocada pelas saídas de Datena e Pacheco, Bivar conta agora com outros possíveis nomes à presidência, entre eles o de ACM Neto, até então cotado para concorrer ao governo da Bahia.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, o presidente do PDT afirmou que o apoio do (futuro) União Brasil é interessante e importante, mas reforça que ainda é cedo para ter definições sobre o cenário de 2022. “Eu acho que esse processo de aliança nacional começa a ser costurada com as alianças estaduais. Vai formando uma trilha para chegar à aliança nacional”, disse ele.
Lupi mencionou algumas alianças locais em que o PDT tem o apoio dos partidos que formarão o União Brasil. “[Em Pernambuco] Miguel Coelho deve ser candidato a governador; no Ceará eles estão apoiando o nosso pessoal do PDT, no Maranhão provavelmente vão apoiar Humberto [de Campos] para governador. No Rio Grande do Norte uma aliança boa com nosso candidato, que é o Carlos Eduardo. Eu acho que esses palanques estaduais começam a criar um ambiente muito bom para uma aliança nacional”.
Segundo o presidente do PDT, os membros de ambas as siglas mantém um diálogo permanente num processo de construção de um eventual (e hipotético) apoio à candidatura de Ciro Gomes. “É um processo de construção, não dá para antecipar o que vai acontecer, essas resoluções só devem acontecer lá para março (...) Se tiver chance de fazer essa troca e eles nos apoiarem, nós apoiaremos eles”, afirmou Lupi.
No que diz respeito ao cenário Pernambucano, o presidente do PDT contou que tem uma boa relação com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), que também é próximo ao “nosso presidente Wolney Queiroz”, líder do PDT na Câmara. “O diálogo é aberto. Estamos vendo as opções”, afirmou o pedetista.
Também solicitamos entrevistas ao ex-ministro Mendonça Filho (DEM), que se recusou a falar, e ao presidente do DEM, ACM Neto, que até o momento da publicação desta reportagem, não respondeu ao pedido.
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O pernambucano Luciano Bivar, presidente do futuro partido, afirma e reafirma que o União Brasil terá candidato ao Palácio do Planalto. Outros membros do partido, como o atual presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), têm feito acenos ao PDT, que lançará o nome de Ciro Gomes. Nesse cenário, o cearense poderia ser apoiado pelo União Brasil, caso não consiga emplacar uma candidatura própria.
Em live realizada no dia 26 de outubro com participação de Carlos Lupi, presidente do PDT, o prefeito de Salvador fez um afago ao pré-candidato cearense. "Esse partido nasce com a possibilidade de ter uma candidatura própria à Presidência da República e, caso isso não aconteça, com o desejo de construir um projeto para 2022 que contribua com o fim dessa polarização", disse ACM Neto.
A afirmação teve ressonância quando Bruno Reis, prefeito de Salvador, afirmou no dia seguinte que, caso não seja possível uma candidatura do União Brasil, “vamos ver qual o posicionamento. O ex-governador, ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes é uma das opções, dentre outras que existem".
O apresentador José Luiz Datena, que era um dos possíveis candidatos da nova sigla, anunciou sua saída do PSL para o PSD com o objetivo de concorrer ao Senado, impactando os cálculos políticos do União Brasil. Antes dele, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez um movimento semelhante: deixou o DEM para ingressar no PSD. Com a baixa provocada pelas saídas de Datena e Pacheco, Bivar conta agora com outros possíveis nomes à presidência, entre eles o de ACM Neto, até então cotado para concorrer ao governo da Bahia.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, o presidente do PDT afirmou que o apoio do (futuro) União Brasil é interessante e importante, mas reforça que ainda é cedo para ter definições sobre o cenário de 2022. “Eu acho que esse processo de aliança nacional começa a ser costurada com as alianças estaduais. Vai formando uma trilha para chegar à aliança nacional”, disse ele.
Lupi mencionou algumas alianças locais em que o PDT tem o apoio dos partidos que formarão o União Brasil. “[Em Pernambuco] Miguel Coelho deve ser candidato a governador; no Ceará eles estão apoiando o nosso pessoal do PDT, no Maranhão provavelmente vão apoiar Humberto [de Campos] para governador. No Rio Grande do Norte uma aliança boa com nosso candidato, que é o Carlos Eduardo. Eu acho que esses palanques estaduais começam a criar um ambiente muito bom para uma aliança nacional”.
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Também solicitamos entrevistas ao ex-ministro Mendonça Filho (DEM), que se recusou a falar, e ao presidente do DEM, ACM Neto, que até o momento da publicação desta reportagem, não respondeu ao pedido.
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