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Em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, o deputado federal e bombeiro militar Pedro Aihara cobrou uma proposta mais robusta de recomposição salarial para os servidores do governo estadual, especialmente dos que atuam na segurança pública.
O parlamentar relembrou, ainda, que a categoria fará uma manifestação na Cidade Administrativa nesta terça-feira (30), para reivindicar a recomposição das perdas inflacionárias e a derrubada da proposta de aumento da contribuição previdenciária.
Nesta terça-feira (30/04), o governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais um projeto de lei que prevê o reajuste geral de 3,62% para todo o funcionalismo público. A proposta, entretanto, não agradou os servidores da segurança pública, que alegam ter uma defasagem salarial de cerca de 41%. Pedro Aihara concordou com a categoria e defendeu que os policiais e bombeiros deveriam ter um reajuste especial.
“A profissão de segurança pública tem uma série de peculiaridades que precisam ser contempladas e reconhecidas. Tanto a Polícia Civil quanto a Militar têm uma estrutura defasada, com o salário mirrado. Não há de se falar numa segurança pública forte se o profissional não está adequadamente valorizado e reconhecido”, argumentou.
O deputado federal também criticou a proposta do governo estadual de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores, tanto civis quanto militares. Segundo Aihara, com a defasagem salarial e o aumento do pagamento à Previdência, a recomposição salarial torna-se irrisória.
“Na verdade, além de não ter recomposição salarial, a gente está perdendo poder de compra. Entendendo com todo respeito a estrutura do governo do Estado, que tenho uma ótima relação, mas a gente precisa dar uma solução para isso, porque o servidor público não pode pagar uma conta que não é dele. Foram assumidos compromissos que, infelizmente, não têm sido cumpridos”, afirmou.
Hoje, os militares pagam uma alíquota única de 10,5% para o sistema de Previdência, sem qualquer repasse vinculado à saúde. A proposta do governo é aumentar essa contribuição para 13,5%, adicionando 3 pontos percentuais para financiar os serviços dos hospitais militares.
A entrevista ao Café com Política foi concedida aos jornalistas Thalita Marinho e Guilherme Ibraim.
Fonte:otempo.com.br
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O deputado federal também criticou a proposta do governo estadual de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores, tanto civis quanto militares. Segundo Aihara, com a defasagem salarial e o aumento do pagamento à Previdência, a recomposição salarial torna-se irrisória.
“Na verdade, além de não ter recomposição salarial, a gente está perdendo poder de compra. Entendendo com todo respeito a estrutura do governo do Estado, que tenho uma ótima relação, mas a gente precisa dar uma solução para isso, porque o servidor público não pode pagar uma conta que não é dele. Foram assumidos compromissos que, infelizmente, não têm sido cumpridos”, afirmou.
Hoje, os militares pagam uma alíquota única de 10,5% para o sistema de Previdência, sem qualquer repasse vinculado à saúde. A proposta do governo é aumentar essa contribuição para 13,5%, adicionando 3 pontos percentuais para financiar os serviços dos hospitais militares.
A entrevista ao Café com Política foi concedida aos jornalistas Thalita Marinho e Guilherme Ibraim.
Fonte:otempo.com.br