array(31) {
["id"]=>
int(163068)
["title"]=>
string(81) "AGU diz que só há conciliação com Minas após Estado voltar a pagar a dívida"
["content"]=>
string(4572) "A Advocacia Geral da União (AGU) ressaltou, nesta quinta-feira (22 de agosto), que estará disposta a uma conciliação com Minas Gerais por meio do Supremo Tribunal Federal (STF) somente após o Estado retomar o pagamento da dívida de cerca de R$ 165 bilhões. O governo Romeu Zema (Novo) havia insistido em uma audiência com o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em petição encaminhada à Suprema Corte na última terça-feira.
A AGU argumenta que a União não pode criar um “sistema de pagamento exclusivo e especificamente destinado a equacionar a dívida do Estado de Minas Gerais”. “Qualquer negociação a ser entabulada entre as partes deve ter como pressuposto lógico e inafastável a retomada do pagamento do serviço da dívida, seguida da adesão definitiva do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”, defende a pasta, que ainda reforça que, “até o presente momento, não existe outra alternativa”.
Quando adere ao RRF, um Estado paga apenas o serviço da dívida por nove anos, ou seja, os juros e os encargos. Apesar de o ministro Kassio Nunes Marques ter autorizado Minas Gerais a assinar o contrato de refinanciamento da dívida sob o RRF em dezembro de 2022, o governo Zema, até agora, não pagou as parcelas de juros e encargos que deveria. Logo após a adesão, o Estado goza de um ano de carência, mas, na prática, o prazo já superou os 12 meses, chegando a 20 hoje.
A AGU ainda cita que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) se mostrou inclinado à audiência de conciliação, mas desde que Minas Gerais observe as metas e compromissos fiscais estabelecidos no Plano de Recuperação Fiscal apresentado pela próprio Estado. “Se referem a metas anuais de resultado primário e estoque de restos a pagar em proporção da receita corrente líquida e o compromisso de limitar o crescimento de suas despesas primárias à inflação”, explica a STN.
Em manifestação realizada logo após Nunes Marques autorizar a prorrogação até a próxima quarta (28 de agosto) do prazo para que Minas volte a pagar a dívida, a Advocacia Geral do Estado (AGE) propôs retomar o pagamento a partir de 1º de outubro. O governo Zema apresentou a alternativa por receio de um eventual “desenquadramento” do RRF, ou seja, a expulsão do Estado do programa, o que, segundo o Palácio Tiradentes, “provocará grave prejuízo à continuidade da prestação dos serviços públicos”.
Entretanto, a AGU aponta que os valores propostos pelo governo Zema para retomar o pagamento seriam “discrepantes”. “Em que pese a ausência de assertividade das projeções elaboradas pelo Estado de Minas Gerais, certo é que o pagamento das parcelas, se realizado como se no RRF estivesse, dar-se-á conforme os cálculos a serem realizados pelo Ministério da Fazenda”, rebate a pasta.
De acordo com a STN, sem a homologação do RRF, o Estado pagaria pouco mais de R$ 7 bilhões entre agosto e dezembro deste ano, mais R$ 22 bilhões entre janeiro e dezembro de 2025. Com a homologação do RRF, por sua vez, o Estado pagaria R$ 1 bilhão correspondente ao período entre agosto e dezembro deste ano, além de cerca de R$ 5 bilhões de janeiro a dezembro de 2025.
"
["author"]=>
string(33) "Gabriel Ferreira Borges / O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(618460)
["filename"]=>
string(12) "aguminas.jpg"
["size"]=>
string(5) "89992"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(21) "politicaa/internnass/"
}
["image_caption"]=>
string(194) " A AGU afirmou que, até o momento, "não existe outra alternativa que possibilite o refinanciamento do estoque da dívida e a reorganização das finanças estaduais"Foto: Rafael Otero/AscomAGU"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(129) "União ainda critica os valores propostos pelo governo Zema quando concordou em retomar o pagamento do saldo devedor
"
["author_slug"]=>
string(31) "gabriel-ferreira-borges-o-tempo"
["views"]=>
int(60)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(75) "agu-diz-que-so-ha-conciliacao-com-minas-apos-estado-voltar-a-pagar-a-divida"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-22 21:20:54.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-22 21:20:54.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-08-22T21:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(33) "politicaa/internnass/aguminas.jpg"
}
A Advocacia Geral da União (AGU) ressaltou, nesta quinta-feira (22 de agosto), que estará disposta a uma conciliação com Minas Gerais por meio do Supremo Tribunal Federal (STF) somente após o Estado retomar o pagamento da dívida de cerca de R$ 165 bilhões. O governo Romeu Zema (Novo) havia insistido em uma audiência com o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em petição encaminhada à Suprema Corte na última terça-feira.
A AGU argumenta que a União não pode criar um “sistema de pagamento exclusivo e especificamente destinado a equacionar a dívida do Estado de Minas Gerais”. “Qualquer negociação a ser entabulada entre as partes deve ter como pressuposto lógico e inafastável a retomada do pagamento do serviço da dívida, seguida da adesão definitiva do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”, defende a pasta, que ainda reforça que, “até o presente momento, não existe outra alternativa”.
Quando adere ao RRF, um Estado paga apenas o serviço da dívida por nove anos, ou seja, os juros e os encargos. Apesar de o ministro Kassio Nunes Marques ter autorizado Minas Gerais a assinar o contrato de refinanciamento da dívida sob o RRF em dezembro de 2022, o governo Zema, até agora, não pagou as parcelas de juros e encargos que deveria. Logo após a adesão, o Estado goza de um ano de carência, mas, na prática, o prazo já superou os 12 meses, chegando a 20 hoje.
A AGU ainda cita que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) se mostrou inclinado à audiência de conciliação, mas desde que Minas Gerais observe as metas e compromissos fiscais estabelecidos no Plano de Recuperação Fiscal apresentado pela próprio Estado. “Se referem a metas anuais de resultado primário e estoque de restos a pagar em proporção da receita corrente líquida e o compromisso de limitar o crescimento de suas despesas primárias à inflação”, explica a STN.
Em manifestação realizada logo após Nunes Marques autorizar a prorrogação até a próxima quarta (28 de agosto) do prazo para que Minas volte a pagar a dívida, a Advocacia Geral do Estado (AGE) propôs retomar o pagamento a partir de 1º de outubro. O governo Zema apresentou a alternativa por receio de um eventual “desenquadramento” do RRF, ou seja, a expulsão do Estado do programa, o que, segundo o Palácio Tiradentes, “provocará grave prejuízo à continuidade da prestação dos serviços públicos”.
Entretanto, a AGU aponta que os valores propostos pelo governo Zema para retomar o pagamento seriam “discrepantes”. “Em que pese a ausência de assertividade das projeções elaboradas pelo Estado de Minas Gerais, certo é que o pagamento das parcelas, se realizado como se no RRF estivesse, dar-se-á conforme os cálculos a serem realizados pelo Ministério da Fazenda”, rebate a pasta.
De acordo com a STN, sem a homologação do RRF, o Estado pagaria pouco mais de R$ 7 bilhões entre agosto e dezembro deste ano, mais R$ 22 bilhões entre janeiro e dezembro de 2025. Com a homologação do RRF, por sua vez, o Estado pagaria R$ 1 bilhão correspondente ao período entre agosto e dezembro deste ano, além de cerca de R$ 5 bilhões de janeiro a dezembro de 2025.