Zanone Manuel de Oliveira Júnior e Fernando Costa Oliveira Magalhães deixaram Belo Horizonte às pressas rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata
Fonte:em.com.br
O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior utilizou um avião particular para deixar Belo Horizonte às pressas rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata, para participar da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nessa quinta-feira.
A defesa de Adelio é paga, de acordo com os próprios advogados, por uma congregação religiosa de Montes Claros, no Norte de Minas. O nome da igreja, entretanto, foi mantida em sigilo.
Em Juiz de Fora, os quatro advogados participaram da audiência de custódia que definiu a transferência de Adelio do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) local para uma penitenciária federal, no Mato Grosso do Sul. A defesa concordou com a decisão e argumentou que a ação do cliente se deveu ao discurso adotado por Bolsonaro.
“Vamos agora juntar alguns discursos que a vítima fez. É com base nos discursos que a gente vai trabalhar. O caso é um crime contra a segurança nacional não é a toa, porque tem cunho político. Para nós, é importante que esteja junto o que motivou essa ação. É justamente discurso contra negros, contra mulheres. Isso para nós é fundamental fazer a defesa. Nossa intenção não é absolver. Nossa intenção é explicar o motivo”, disse Zanone, em entrevista ao Estado de Minas.
Representante de Bolsonaro, o deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR) questionou o fato de Adelio ter contratado tantos advogados particulares. “Nos chama muita atenção - e aqui eu faço o registro de que é um direito da defesa ter advogados -, mas alguém, em situação de pobreza como a gente viu, ter quatro advogados e não ter a defensoria pública acompanhando… Só aí eu deixo para vocês de que não há indícios de que não é um ‘lobo solitário’ sem estrutura financeira nenhuma”, disse, ao sair da audiência.
O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior utilizou um avião particular para deixar Belo Horizonte às pressas rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata, para participar da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nessa quinta-feira.
A defesa de Adelio é paga, de acordo com os próprios advogados, por uma congregação religiosa de Montes Claros, no Norte de Minas. O nome da igreja, entretanto, foi mantida em sigilo.
Em Juiz de Fora, os quatro advogados participaram da audiência de custódia que definiu a transferência de Adelio do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) local para uma penitenciária federal, no Mato Grosso do Sul. A defesa concordou com a decisão e argumentou que a ação do cliente se deveu ao discurso adotado por Bolsonaro.
“Vamos agora juntar alguns discursos que a vítima fez. É com base nos discursos que a gente vai trabalhar. O caso é um crime contra a segurança nacional não é a toa, porque tem cunho político. Para nós, é importante que esteja junto o que motivou essa ação. É justamente discurso contra negros, contra mulheres. Isso para nós é fundamental fazer a defesa. Nossa intenção não é absolver. Nossa intenção é explicar o motivo”, disse Zanone, em entrevista ao Estado de Minas.
Representante de Bolsonaro, o deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR) questionou o fato de Adelio ter contratado tantos advogados particulares. “Nos chama muita atenção - e aqui eu faço o registro de que é um direito da defesa ter advogados -, mas alguém, em situação de pobreza como a gente viu, ter quatro advogados e não ter a defensoria pública acompanhando… Só aí eu deixo para vocês de que não há indícios de que não é um ‘lobo solitário’ sem estrutura financeira nenhuma”, disse, ao sair da audiência.