array(31) {
["id"]=>
int(143776)
["title"]=>
string(72) "'Adversários não são inimigos', diz Moraes sobre violência política"
["content"]=>
string(3439) "ELEIÇÕES 2022
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, lamentou, ontem, a escalada da violência política. Em discurso na abertura da sessão de julgamentos, o ministro afirmou que "estamos vendo alguns acontecimentos, lamentáveis mesmo, de violência, seja violência física, como ocorreu entre eleitores, seja de violência verbal". "Tivemos a oportunidade de ver recentemente um deputado estadual agredir uma jornalista, o que está fora dos padrões da civilidade", acrescentou.
Moraes fez referência à jornalista Vera Magalhães, hostilizada pelo deputado bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos), após debate com candidatos ao governo de São Paulo, na terça-feira. No dia seguinte, o magistrado determinou que a Procuradoria-Geral Eleitoral do estado investigue o caso.
"Adversários não são inimigos. Adversários devem se respeitar e jogar a regra do jogo, que, no caso eleitoral, é a legislação eleitoral e a Constituição. É um momento importante para que consigamos chegar ao dia 2 de outubro com serenidade e tranquilidade", destacou o ministro.
O TSE acompanha os casos de violência e tomou medidas para tentar coibir os ataques neste período de campanha. Uma delas foi a criação, em 1º de setembro, de um Núcleo de Inteligência específico para o tema, em parceria com o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG). O grupo atuou, por exemplo, na monitoração dos atos do 7 de Setembro.
Além disso, na semana passada, a Corte baixou uma resolução impedindo que cidadãos que não estejam a serviço da Justiça Eleitoral, mesmo os que integram as forças de segurança, portem armas de fogo a menos de 100 metros das seções eleitorais.
Membros do TSE também realizam uma série de reuniões com partidos, ONGs e outras organizações abordando o tema.
Os 10 partidos que compõem a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram à Corte, nesta semana, mais medidas para prevenir a violência. No documento, a Coligação Brasil da Esperança defende que os ataques têm "ultrapassado características de gênero e incorrido sobre os mais singelos atos, como declarar posicionamento político, autoproclamar apoiador de determinado candidato ou simplesmente expressar/manifestar opinião política". As legendas também culpam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores pelo aumento da hostilidade.
Entre as providências pedidas à Corte está a criação de um canal direto de denúncias para casos de violência e intolerância no site do TSE, acessível por qualquer pessoa.
"
["author"]=>
string(54) " Victor Correia - Raphael Felice - Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(596059)
["filename"]=>
string(17) "moraesinimigo.png"
["size"]=>
string(6) "117808"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "marquivo/eixxportes/"
}
["image_caption"]=>
string(37) " Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(49) "victor-correia-raphael-felice-correio-braziliense"
["views"]=>
int(60)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(64) "adversarios-nao-sao-inimigos-diz-moraes-sobre-violencia-politica"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-09-16 16:22:17.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-09-16 16:22:17.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-09-16T16:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(37) "marquivo/eixxportes/moraesinimigo.png"
}
ELEIÇÕES 2022
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, lamentou, ontem, a escalada da violência política. Em discurso na abertura da sessão de julgamentos, o ministro afirmou que "estamos vendo alguns acontecimentos, lamentáveis mesmo, de violência, seja violência física, como ocorreu entre eleitores, seja de violência verbal". "Tivemos a oportunidade de ver recentemente um deputado estadual agredir uma jornalista, o que está fora dos padrões da civilidade", acrescentou.
Moraes fez referência à jornalista Vera Magalhães, hostilizada pelo deputado bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos), após debate com candidatos ao governo de São Paulo, na terça-feira. No dia seguinte, o magistrado determinou que a Procuradoria-Geral Eleitoral do estado investigue o caso.
"Adversários não são inimigos. Adversários devem se respeitar e jogar a regra do jogo, que, no caso eleitoral, é a legislação eleitoral e a Constituição. É um momento importante para que consigamos chegar ao dia 2 de outubro com serenidade e tranquilidade", destacou o ministro.
O TSE acompanha os casos de violência e tomou medidas para tentar coibir os ataques neste período de campanha. Uma delas foi a criação, em 1º de setembro, de um Núcleo de Inteligência específico para o tema, em parceria com o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG). O grupo atuou, por exemplo, na monitoração dos atos do 7 de Setembro.
Além disso, na semana passada, a Corte baixou uma resolução impedindo que cidadãos que não estejam a serviço da Justiça Eleitoral, mesmo os que integram as forças de segurança, portem armas de fogo a menos de 100 metros das seções eleitorais.
Membros do TSE também realizam uma série de reuniões com partidos, ONGs e outras organizações abordando o tema.
Os 10 partidos que compõem a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram à Corte, nesta semana, mais medidas para prevenir a violência. No documento, a Coligação Brasil da Esperança defende que os ataques têm "ultrapassado características de gênero e incorrido sobre os mais singelos atos, como declarar posicionamento político, autoproclamar apoiador de determinado candidato ou simplesmente expressar/manifestar opinião política". As legendas também culpam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores pelo aumento da hostilidade.
Entre as providências pedidas à Corte está a criação de um canal direto de denúncias para casos de violência e intolerância no site do TSE, acessível por qualquer pessoa.