array(31) {
["id"]=>
int(127526)
["title"]=>
string(72) "A luta pela vacina contra o coronavírus e a besteira do deputado do PSL"
["content"]=>
string(8974) "EM DIA COM A POLÍTICA
“Apenas seis meses depois da assinatura do Contrato de Encomenda Tecnológica, já iniciamos a produção de uma vacina contra a COVID-19, baseada em uma das tecnologias mais avançadas no momento, e obtivemos o seu registro para ampla distribuição no país.” É o fato do dia, aquele tão esperado por todos. Quem traz a boa notícia é a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima.
Mas tem mais. “A urgência que a gravidade dessa pandemia nos impõe fez com que todos os envolvidos trabalhassem incansavelmente e pudessem realizar em meses um processo que, normalmente, dura anos. Trata-se de um dia histórico para a Fiocruz e para o Sistema Único de Saúde”, destacou Nísia. Ela é doutora em sociologia e está na Fiocruz há quase três décadas.
O fato é que, ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo da vacina COVID-19 da Fiocruz. Com isso, ela passa a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina contra o coronavírus produzida no país e incorpora ao seu portfólio de produção a 11ª vacina a ser fornecida para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a demonstrar preocupação com o quadro da pandemia no Brasil. “A situação no Brasil certamente tem piorado, com incidência muito alta de casos e aumento das mortes pelo país, bem como uma elevação muito rápida na ocupação de UTIs”, deixou claro Michael Ryan, o diretor-executivo da OMS.
O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou ontem que, apesar de o órgão regulador não ter recebido respostas às exigências sobre a vacina Sputnik V, a agência segue aberta para discussão com a empresa responsável, a União Química, para a avaliação de uso do imunizante. “A expectativa é que os próximos passos sejam tomados pela empresa”, ressalvou o executivo da saúde.
Mudando de assunto, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) usou as suas redes sociais para postar um desenho do personagem símbolo da campanha de vacinação no Brasil, o Zé Gotinha. Só que, na imagem postada, o personagem aparece carregando um fuzil. Uai, não tem mais Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados?
Fica a pergunta e um aviso. Tirem as crianças da sala, se passar a matéria na TV e elas estiverem assistindo. Já meio do caso, só resta uma saída. Basta por hoje.
Temas globais
O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) foi eleito ontem para comandar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, com mandato de um ano. Aécio teve 25 votos. Houve seis votos em branco. Ele substitui o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “O Brasil precisa amplificar a sua atuação em grandes temas globais, em especial em assuntos como direitos humanos, meio ambiente, imigração, combate ao tráfico de drogas. Mais integração, mais desenvolvimento. Esse, a meu ver, é o norte a ser buscado.”
Deplorável
Publicação no Twitter do secretário Especial de Cultura, Mário Frias, provoca repúdio do Museu do Holocausto. Não é a primeira vez que membros do governo Bolsonaro banalizam a memória das vítimas do nazismo. Em uma publicação no Twitter, o ex-ator e agora encenando ser político Mário Frias reproduziu um trecho do filme “A lista de Schindler”, que mostra trabalhadores judeus sendo assassinados por tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Lamentável.
"Relembro que a pandemia desencadeada pelo novo coronavírus, a qual, em aproximadamente um ano, infectou e vitimou fatalmente centenas de milhares de pessoas no país e no mundo, revelou, entre outras coisas, as fraquezas e virtudes de nossa forma de governança, em especial do sistema público responsável por assegurar os direitos fundamentais à vida e à saúde"
Quem diz é o ministro do STF Ricardo Lewandowski. Teve mais: “Nesse contexto, amplificado pela magnitude da pandemia da COVID–19, é que se exige, mais do que nunca, a atuação fortemente proativa dos agentes públicos de todos os níveis governamentais”. Ou seja, direito à vida.
Precavido
“A Constituição e as leis asseguram a independência de todos os magistrados. E, no Estado democrático de direito, o questionamento às decisões deve se dar nas vias recusais próprias”. É nota oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) avisando que o reforço da segurança do ministro Edson Fachin foi determinado pelo presidente da mais alta corte de Justiça do país, Luiz Fux, “por precaução diante de possíveis questionamentos à recente decisão”. Assim fica difícil. Mesmo calado, o fato envolve é a soltura do ex-presidente Lula.
CPI a caminho
A decisão do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (PV), pela instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi dada logo depois de uma reunião de seis horas com a presença de parlamentares e do secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral. Ele teria confirmado a vacinação dos 500 servidores, por decisão própria. “Vamos investigar a fundo esses que se entendem como privilegiados em passar à frente na vacinação. Neste momento de pandemia, é um dos crimes mais graves”, deixou claro Agostinho Patrus. Quem requereu foi o deputado Ulysses Gomes (PT).
Pinga-fogo
O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, João Vítor Xavier (Cidadania), fez questão de registrar que o secretário visita frequentemente locais de atendimento aos doentes, o que justificaria a vacinação. Fica aí o registro.
Agora é fato: Ana Cristina Valle, ex–mulher do presidente Jair Bolsonaro, foi nomeada como assessora parlamentar da deputada Celina Leão (PP–DF). A informação veio do site da Câmara dos Deputados. Ou seja, é oficial. O salário, no entanto, não foi informado.
Em tempo, sobre a nota Deplorável: “A obra, de 1993, dirigida por Steven Spielberg, conta a história do empresário Oskar Schindler na época da ascensão do nazifascismo alemão e engendrou uma estratégia para salvar milhares de judeus do extermínio”. Isso mesmo, baseada em fatos reais.
Mais um: o ex-governador de Minas Gerais (2003–2010) e ex-senador (2011–2019) Aécio Neves é um dos políticos mais experientes da Câmara dos Deputados, onde já ocupou a presidência (2001–2002). Em 2014, foi candidato à presidência da República.
Atualmente, Aécio está em seu quinto mandato de deputado federal. Filiado desde 1989 ao PSDB, Aécio é natural de Belo Horizonte (MG) e formado em economia. Sendo assim, melhor economizar e encerrar por hoje.
"
["author"]=>
string(37) " Baptista Chagas de Almeida/EM.COM.BR"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(577048)
["filename"]=>
string(16) "nisiafiocruz.jpg"
["size"]=>
string(5) "29110"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(151) "A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima comemorou o registro do imunizante produzido pela fundação(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - 23/1/21)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(158) "O fato é que, nessa sexta-feira, a Anvisa concedeu o registro definitivo da vacina Astrazeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
"
["author_slug"]=>
string(36) "baptista-chagas-de-almeida-em-com-br"
["views"]=>
int(87)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(71) "a-luta-pela-vacina-contra-o-coronavirus-e-a-besteira-do-deputado-do-psl"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-03-13 13:06:42.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-03-13 13:33:41.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-03-13T13:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(25) "politica/nisiafiocruz.jpg"
}
EM DIA COM A POLÍTICA
“Apenas seis meses depois da assinatura do Contrato de Encomenda Tecnológica, já iniciamos a produção de uma vacina contra a COVID-19, baseada em uma das tecnologias mais avançadas no momento, e obtivemos o seu registro para ampla distribuição no país.” É o fato do dia, aquele tão esperado por todos. Quem traz a boa notícia é a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima.
Mas tem mais. “A urgência que a gravidade dessa pandemia nos impõe fez com que todos os envolvidos trabalhassem incansavelmente e pudessem realizar em meses um processo que, normalmente, dura anos. Trata-se de um dia histórico para a Fiocruz e para o Sistema Único de Saúde”, destacou Nísia. Ela é doutora em sociologia e está na Fiocruz há quase três décadas.
O fato é que, ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo da vacina COVID-19 da Fiocruz. Com isso, ela passa a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina contra o coronavírus produzida no país e incorpora ao seu portfólio de produção a 11ª vacina a ser fornecida para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a demonstrar preocupação com o quadro da pandemia no Brasil. “A situação no Brasil certamente tem piorado, com incidência muito alta de casos e aumento das mortes pelo país, bem como uma elevação muito rápida na ocupação de UTIs”, deixou claro Michael Ryan, o diretor-executivo da OMS.
O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou ontem que, apesar de o órgão regulador não ter recebido respostas às exigências sobre a vacina Sputnik V, a agência segue aberta para discussão com a empresa responsável, a União Química, para a avaliação de uso do imunizante. “A expectativa é que os próximos passos sejam tomados pela empresa”, ressalvou o executivo da saúde.
Mudando de assunto, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) usou as suas redes sociais para postar um desenho do personagem símbolo da campanha de vacinação no Brasil, o Zé Gotinha. Só que, na imagem postada, o personagem aparece carregando um fuzil. Uai, não tem mais Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados?
Fica a pergunta e um aviso. Tirem as crianças da sala, se passar a matéria na TV e elas estiverem assistindo. Já meio do caso, só resta uma saída. Basta por hoje.
Temas globais
O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) foi eleito ontem para comandar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, com mandato de um ano. Aécio teve 25 votos. Houve seis votos em branco. Ele substitui o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “O Brasil precisa amplificar a sua atuação em grandes temas globais, em especial em assuntos como direitos humanos, meio ambiente, imigração, combate ao tráfico de drogas. Mais integração, mais desenvolvimento. Esse, a meu ver, é o norte a ser buscado.”
Deplorável
Publicação no Twitter do secretário Especial de Cultura, Mário Frias, provoca repúdio do Museu do Holocausto. Não é a primeira vez que membros do governo Bolsonaro banalizam a memória das vítimas do nazismo. Em uma publicação no Twitter, o ex-ator e agora encenando ser político Mário Frias reproduziu um trecho do filme “A lista de Schindler”, que mostra trabalhadores judeus sendo assassinados por tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Lamentável.
"Relembro que a pandemia desencadeada pelo novo coronavírus, a qual, em aproximadamente um ano, infectou e vitimou fatalmente centenas de milhares de pessoas no país e no mundo, revelou, entre outras coisas, as fraquezas e virtudes de nossa forma de governança, em especial do sistema público responsável por assegurar os direitos fundamentais à vida e à saúde"
Quem diz é o ministro do STF Ricardo Lewandowski. Teve mais: “Nesse contexto, amplificado pela magnitude da pandemia da COVID–19, é que se exige, mais do que nunca, a atuação fortemente proativa dos agentes públicos de todos os níveis governamentais”. Ou seja, direito à vida.
Precavido
“A Constituição e as leis asseguram a independência de todos os magistrados. E, no Estado democrático de direito, o questionamento às decisões deve se dar nas vias recusais próprias”. É nota oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) avisando que o reforço da segurança do ministro Edson Fachin foi determinado pelo presidente da mais alta corte de Justiça do país, Luiz Fux, “por precaução diante de possíveis questionamentos à recente decisão”. Assim fica difícil. Mesmo calado, o fato envolve é a soltura do ex-presidente Lula.
CPI a caminho
A decisão do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (PV), pela instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi dada logo depois de uma reunião de seis horas com a presença de parlamentares e do secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral. Ele teria confirmado a vacinação dos 500 servidores, por decisão própria. “Vamos investigar a fundo esses que se entendem como privilegiados em passar à frente na vacinação. Neste momento de pandemia, é um dos crimes mais graves”, deixou claro Agostinho Patrus. Quem requereu foi o deputado Ulysses Gomes (PT).
Pinga-fogo
O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, João Vítor Xavier (Cidadania), fez questão de registrar que o secretário visita frequentemente locais de atendimento aos doentes, o que justificaria a vacinação. Fica aí o registro.
Agora é fato: Ana Cristina Valle, ex–mulher do presidente Jair Bolsonaro, foi nomeada como assessora parlamentar da deputada Celina Leão (PP–DF). A informação veio do site da Câmara dos Deputados. Ou seja, é oficial. O salário, no entanto, não foi informado.
Em tempo, sobre a nota Deplorável: “A obra, de 1993, dirigida por Steven Spielberg, conta a história do empresário Oskar Schindler na época da ascensão do nazifascismo alemão e engendrou uma estratégia para salvar milhares de judeus do extermínio”. Isso mesmo, baseada em fatos reais.
Mais um: o ex-governador de Minas Gerais (2003–2010) e ex-senador (2011–2019) Aécio Neves é um dos políticos mais experientes da Câmara dos Deputados, onde já ocupou a presidência (2001–2002). Em 2014, foi candidato à presidência da República.
Atualmente, Aécio está em seu quinto mandato de deputado federal. Filiado desde 1989 ao PSDB, Aécio é natural de Belo Horizonte (MG) e formado em economia. Sendo assim, melhor economizar e encerrar por hoje.