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Em relatório destinado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), a Polícia Federal afirmou que o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa deve ser investigado por suspeita de ter recebido propina de R$ 400 mil para proteger os assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Em reportagem para o portal Uol neste domingo (10), Barbosa foi citado por Jorge Alberto Moreth, miliciano conhecido como Beto Bomba, que por telefone contou ao vereador Marcello Sicilliano (PHS) que o delegado teria recebido dois pagamentos de R$ 200 mil como propina de milicianos, entregues, segundo ele, pelo inspetor da Delegacia de Homicídios. Na mesma conversa, Moreth também falou que o político Domingos Brazão é o mandante e teria pago R$ 500 mil aos assassinos. A conversa aconteceu em fevereiro deste ano e os agentes federais descobriram o registro no celular de Sicilliano.
Beto Bomba é um dos chefes da milícia que atua em Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Barbosa, que já chefiou a Políca Civil do Rio, negou que tenha recebido qualquer valor de alguém envolvido no caso. "Trabalhei muito na DH [Delegacia de Homicídios] e nunca recebi nada de ninguém". Ele também não quis comentar sobre as investigações e declarou que quem o acusa precisa apresentar provas. A Polícia Civil não quis se manifestar e o MP-RJ já confirmou que está investigando o delegado.
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Em reportagem para o portal Uol neste domingo (10), Barbosa foi citado por Jorge Alberto Moreth, miliciano conhecido como Beto Bomba, que por telefone contou ao vereador Marcello Sicilliano (PHS) que o delegado teria recebido dois pagamentos de R$ 200 mil como propina de milicianos, entregues, segundo ele, pelo inspetor da Delegacia de Homicídios. Na mesma conversa, Moreth também falou que o político Domingos Brazão é o mandante e teria pago R$ 500 mil aos assassinos. A conversa aconteceu em fevereiro deste ano e os agentes federais descobriram o registro no celular de Sicilliano.
Beto Bomba é um dos chefes da milícia que atua em Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Barbosa, que já chefiou a Políca Civil do Rio, negou que tenha recebido qualquer valor de alguém envolvido no caso. "Trabalhei muito na DH [Delegacia de Homicídios] e nunca recebi nada de ninguém". Ele também não quis comentar sobre as investigações e declarou que quem o acusa precisa apresentar provas. A Polícia Civil não quis se manifestar e o MP-RJ já confirmou que está investigando o delegado.