FIM DE GOVERNO
 
Prestes a deixar o cargo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de mudanças em cargos nas áreas militares e de relações internacionais. Foram trocados de funções 14 militares, enquanto 13 diplomatas do Itamaraty foram nomeados para embaixadas e escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU).

As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (9) e irão valer no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro. Todas as nomeações militares contam com a assinatura de Bolsonaro e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Já as mudanças diplomáticas trazem a assinatura do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, além do nome do presidente.

Nas Forças Armadas, tratam-se de vice-almirantes, brigadeiros e um general. O general de brigada Carlos Eduardo Barbosa da Costa agora será adido da Secretaria-Geral do Exército. A nomeação dele foi reatroativa a 1º de dezembro. Antes, ele atuava no Departamento de Educação e Cultura do Exército.


O major-brigadeiro Flávio Luiz de Oliveira Pinto assumirá, a partir de 1º de julho de 2023, o cargo de diretor-geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa, em Washington (EUA). O mandato será de dois anos. A função dele, de acordo com a portaria publicada, será prestar assessoramento técnico e consultivo à Organização dos Estados Americanos e a seus Estados-Membros em assuntos relacionados com temas militares e de defesa no Hemisfério.


Entre as trocas diplomáticas, foram feitas 11 nomeações para comandos de embaixadas. As alterações foram nas embaixadas do Brasil na Guatemala, Tanzânia, Vietnã, Jordânia, Guiné Equatorial, Tunísia, Líbano, Mauritânia, África do Sul, Sudão e Costa Rica. Os outros três cargos são de diplomatas para composição na ONU.