Aclamada atração da BBC britânica traz Hugh Grant em escândalo político

Duas aclamadas atrações estreiam neste mês na Globoplay, plataforma de streaming da Globo: a minissérie britânica “A Very English Scandal”, com Hugh Grant, e a série norte-americana “The Handmaid’s Tale”, com Elisabeth Moss. A primeira entra em cartaz no dia 6, e a segunda, no dia 13.

“A Very English Scandal” foi indicada a melhor minissérie nas grandes premiações do ano, com Grant também concorrendo na categoria de melhor ator. No entanto, quem conquistou duas estatuetas (Globo de Ouro e Critics’ Choice Awards) foi Ben Whishaw, que interpreta o modelo Norman Scott, figura central no tal escândalo a que o título se refere.

A atração da BBC, dividida em três capítulos – modelo também adotado em “Sherlock” e “House of Cards”–, retrata um episódio que agitou a mídia britânica nos anos 70, quando Norman Scott, o ex-amante do líder do Partido Liberal inglês, Jeremy Thorpe, o acusa de tentativa de assassinato.

O político – viúvo e casado pela segunda vez com uma mulher –, cuja carreira estava em ascensão, passa a enfrentar um julgamento que enterrou sua carreira.

Grant foi elogiado por encarnar sem maniqueísmos esse homem de atitudes detestáveis, que ignorou o ex-amante, escondeu seu passado e cometeu um crime em prol de uma escalada política. O julgamento de Thorpe foi, na época, um prato cheio para a chamada imprensa marrom britânica, que se aproveitou da história recheada de sexo, promessas de amor e sangue, para armar um verdadeiro circo.

Grant interpreta um homem que foi o foco dessa imprensa sensacionalista, sendo que ele próprio já esteve nesta condição algumas vezes. O maior escândalo que viveu se deu em 1995, quando foi preso por conduta indecente com uma prostituta em um local público de Los Angeles. Na época, ele namorava a atriz Elizabeth Hurley, considerada uma das mais belas do mundo.

Futuro condenado

“The Handmaid’s Tale” é uma ficção-científica ambientada num futuro próximo, em que os Estados Unidos é tomado por um regime totalitário, extremamente machista, que coloca as mulheres em posições de inferioridade e submissão. Como a nação vive um período de infertilidade, algumas mulheres, conhecidas como aias, têm a função apenas de gerar vidas.

June Osborne (ou Offred), papel de Elisabeth Moss, é uma dessas mulheres, que sofrem estupros consentidos pelos líderes da nação, para dar filhos a casais que estão no poder. A série segue essa mulher, que sofre em silêncio e sonha em rever a filha e a família que tinha antes da ascensão desse governo absurdo. A obra – já exibida por aqui no canal pago Paramount e no Now, da Net – conquistou diversos prêmios e está em sua segunda temporada, com a terceira a caminho.

Mais

O streaming da Globo estreou na quarta-feira (30) a série “Lipstick Jungle”, lançada em 2008 com a promessa de ser a nova “Sex and the City”, por ser baseada também em um livro de Candace Bushnell. Mas a atração não angariou público e foi cancelada em sua segunda temporada. O elenco traz Brooke Shields, Kim Raver e Lidsay Price. Outras duas atrações antigas chegam a Globoplay: “The Client List” (2012), com Jennifer Love Hewitt, que já estava no cardápio da Netflix, estreia no dia 6, e “Masters of Sex” (2013) entra em cartaz no dia 22.