Inglês passará por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre para quatro apresentações com sua banda solo
Quando parecia que Phil Collins estava aposentado, eis que o músico resolve mudar de ideia e, inclusive, desembarcar no Brasil para uma série de shows, que se inicia nesta semana, pela primeira vez sem integrar o icônico grupo britânico de rock progressivo Genesis. Neste mês, sua turnê percorre o Rio de Janeiro, na quinta, tem duas noites em São Paulo, no sábado e no domingo, no Allianz Parque, e em Porto Alegre, no dia 27 (uma terça-feira), no Beira-Rio.
Collins, 67, sabe que não é o mesmo. Agora, o sujeito que ganhou seu primeiro kit de bateria aos 5 anos se senta na frente do palco. E, quando anda, o faz com o auxílio de uma bengala. A dificuldade vem do deslocamento de uma vértebra do pescoço, durante a última turnê com o Genesis, em uma reunião que durou dois anos, entre 2006 e 2007.
A cirurgia que fez, na época, foi considerada bem-sucedida, mas Collins conta que não é capaz de segurar uma baqueta com a mesma firmeza de outrora – tocar piano também é um problema.
Não parecia haver motivo para que Collins saísse da sua toca ensolarada e luxuosa com vista para o skyline de Miami, na Flórida, cidade para qual se mudou a fim de ficar mais próximo dos filhos mais novos, Nicholas e Matthew, frutos do último casamento dele, com Orianne Cevey, matrimônio que chegou ao fim em 2008.
Os dois meninos, aliás, vêm ao Brasil. Nic, o mais velho, com 17 anos de idade, toca bateria como o pai e integra a banda.
O último disco de estúdio e de músicas próprias de Collins é “Going Back” (2010). No ano seguinte, ele anunciou sua aposentadoria. Em 2017, chegou a lançar uma coletânea, intitulada “Take a Look at Me Now”, com os maiores sucessos de sua carreira.
Trajetória. Phil Collins nasceu em Londres, no dia 30 de janeiro de 1951. Ficou mundialmente conhecido pelo trabalho desempenhado no Genesis, uma das mais importantes bandas de rock progressivo da história e que surgiu em 1967.
Com o Genesis, gravou vários discos clássicos, como “Nursery Cryme” (1971), “Foxtrot” (1972), “Selling England by the Pound” (1973) e “The Lamb Lies Down on Broadway” (1974).
Também se enveredou por uma prolífica carreira solo e colaborou com vários artistas conhecidos, como Paul McCartney, Eric Clapton, Roger Taylor, Robert Plant e Ringo Starr.