Grupo mineiro Rockin´Strings lança primeiro álbum em show na capital

29/04/2019 17h30 - Atualizado em 29/04/2019 17h33 por Hoje em Dia

Da esquerda para a direita, o grupo é formado por Thiago Mello (violino), Rodrigo Garcia (cello), Rômulo Salobreña (viola), Flávio Freitas (bateria/percussão) e Samuel Gomide (violino) / Carlos Reinesch

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O Rockin´Strings, quarteto mineiro de cordas e bateria, se prepara para o lançamento do primeiro álbum - First Bow. O disco tem oito faixas com arranjos para Deep Purple, Queen, Led Zeppelin, Black Sabbath, Beatles e Stones, além de duas canções autorais.
Formado por Thiago Mello (violino), Samuel Gomide (violino), Rômulo Salobreña (viola), Rodrigo Garcia (cello) e Flávio Freitas (bateria/percussão), o grupo decidiu registrar em CD, o primeiro momento da carreira, que começou há três anos, apesar de todos eles acumularem uma grande bagagem musical.
No show, além das músicas já gravadas no álbum, outras que ficaram de fora também serão apresentadas. “Nosso projeto, logo após o lançamento, é fazer clipes de algumas dessas músicas”, comenta Rodrigo que também é maestro, idealizador do projeto e integrante de bandas como Cartoon e Orquestra Mineira de Rock.
Sobre o fio condutor do projeto, o maestro explica: “O Rockin’ Strings sempre teve como proposta fazer música popular, principalmente o rock, com o espírito de uma banda e não de um quarteto clássico. Achamos que nosso diferencial está exatamente aí”.
“Uma vantagem do grupo é que o timbre de cordas tende a amenizar as músicas muito pesadas e também ser extremamente agradável quando tocamos coisas mais leves, o que aproxima públicos de várias idades e interesses”, complementa. “Temos a formação de um quarteto de cordas, então, encaramos os ensaios com a mesma seriedade e busca pelas sutilezas que buscaríamos tocando música clássica”.
As baterias das músicas foram gravadas no Casarão do Rock em 2017, em BH, mas só em 2018 foi possível dar sequência à gravação das cordas no estúdio Mentol. Depois, editaram, mixaram e masterizaram com o André Cabelo no Estúdio Engenho, no início de 2019.
Sobre o maior desafio de lançar um álbum, Rodrigo Garcia diz que é fazer o grupo soar com o peso de uma banda. “Fazer o quarteto soar o mais coeso possível com a bateria e de um jeito emocionante, como a gente imagina desde a hora que escreve os arranjos. Queremos tornar nossa música capaz de chegar a um público grande, mesmo sendo um grupo instrumental”.
Além disso, segundo ele, “tornar o show e o CD algo que emocione e mantenha o interesse, mesmo sem ter uma voz que comunique diretamente com esse público é um objetivo que sempre colocamos como alvo principal”, finaliza.
First Bow
O nome do álbum veio de uma brincadeira com o marco inicial do grupo. “Era no sentido de primeira arcada, o gesto dos músicos de cordas, ou primeira nota que tocamos juntos. Também queríamos brincar com nossa canção autoral que fecha o disco e se chama Last Bow, Última Arcada”, conta Rodrigo Garcia.
Last Bow surgiu de um dos contos do Sir. Arthur Conan Doyle, autor responsável pela criação de Sherlock Holmes. Na história, ele se despede de seu principal personagem em uma batalha com o arqui-inimigo, Prof. James Moriarty. “Sherlock era violinista e com o gesto de ´last bow´, Conan Doyle alude à ideia de um final, como a última arcada de um concerto. Por isso, fechamos o CD com ela”, explica.
Rodrigo comenta, ainda, que era uma canção que tinha até letra e vocais e se referia a um caminhar completo desde o seu início, como um jornada. “Dos companheiros que seguem conosco, vitórias, derrotas até o último gesto juntos. Achamos boa ideia fechar o álbum com ela”.
Os ingressos estão à venda por R$30 na bilheteria do teatro ou pelo site. No dia do show, também será possível adquirir o CD por R$15. 
Serviço:
Lançamento First Bow - Rockin' Strings 
Data: 9 de maio, quinta-feira
Horário: 21h
Local: Centro Cultural Minas Tênis Clube
(Rua da Bahia, 2244, Lourdes)
Ingressos: R$30,00

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Formado por Thiago Mello (violino), Samuel Gomide (violino), Rômulo Salobreña (viola), Rodrigo Garcia (cello) e Flávio Freitas (bateria/percussão), o grupo decidiu registrar em CD, o primeiro momento da carreira, que começou há três anos, apesar de todos eles acumularem uma grande bagagem musical.

No show, além das músicas já gravadas no álbum, outras que ficaram de fora também serão apresentadas. “Nosso projeto, logo após o lançamento, é fazer clipes de algumas dessas músicas”, comenta Rodrigo que também é maestro, idealizador do projeto e integrante de bandas como Cartoon e Orquestra Mineira de Rock.

Sobre o fio condutor do projeto, o maestro explica: “O Rockin’ Strings sempre teve como proposta fazer música popular, principalmente o rock, com o espírito de uma banda e não de um quarteto clássico. Achamos que nosso diferencial está exatamente aí”.

“Uma vantagem do grupo é que o timbre de cordas tende a amenizar as músicas muito pesadas e também ser extremamente agradável quando tocamos coisas mais leves, o que aproxima públicos de várias idades e interesses”, complementa. “Temos a formação de um quarteto de cordas, então, encaramos os ensaios com a mesma seriedade e busca pelas sutilezas que buscaríamos tocando música clássica”.

As baterias das músicas foram gravadas no Casarão do Rock em 2017, em BH, mas só em 2018 foi possível dar sequência à gravação das cordas no estúdio Mentol. Depois, editaram, mixaram e masterizaram com o André Cabelo no Estúdio Engenho, no início de 2019.

Sobre o maior desafio de lançar um álbum, Rodrigo Garcia diz que é fazer o grupo soar com o peso de uma banda. “Fazer o quarteto soar o mais coeso possível com a bateria e de um jeito emocionante, como a gente imagina desde a hora que escreve os arranjos. Queremos tornar nossa música capaz de chegar a um público grande, mesmo sendo um grupo instrumental”.

Além disso, segundo ele, “tornar o show e o CD algo que emocione e mantenha o interesse, mesmo sem ter uma voz que comunique diretamente com esse público é um objetivo que sempre colocamos como alvo principal”, finaliza.

First Bow

O nome do álbum veio de uma brincadeira com o marco inicial do grupo. “Era no sentido de primeira arcada, o gesto dos músicos de cordas, ou primeira nota que tocamos juntos. Também queríamos brincar com nossa canção autoral que fecha o disco e se chama Last Bow, Última Arcada”, conta Rodrigo Garcia.

Last Bow surgiu de um dos contos do Sir. Arthur Conan Doyle, autor responsável pela criação de Sherlock Holmes. Na história, ele se despede de seu principal personagem em uma batalha com o arqui-inimigo, Prof. James Moriarty. “Sherlock era violinista e com o gesto de ´last bow´, Conan Doyle alude à ideia de um final, como a última arcada de um concerto. Por isso, fechamos o CD com ela”, explica.

Rodrigo comenta, ainda, que era uma canção que tinha até letra e vocais e se referia a um caminhar completo desde o seu início, como um jornada. “Dos companheiros que seguem conosco, vitórias, derrotas até o último gesto juntos. Achamos boa ideia fechar o álbum com ela”.

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