Com formações variadas e repertório que vai do clássico ao popular, para ajudar a divulgar o instrumento
“Primo” do violino, o violoncelo não chega a ser tão popular entre os apreciadores da música, mas tem experimentado um aumento de sua “fama”. “Principalmente nas últimas duas décadas, as pessoas têm descoberto o potencial, a beleza e, sobretudo, a versatilidade do violoncelo. Apesar de ser muito relacionado à música erudita, ele está presente também na música popular, como no jazz e na bossa nova”, afirma Eduardo Swerts, professor, violoncelista e diretor artístico do Belo Cello, festival dedicado ao instrumento. Com uma série de atividades, a mostra vai até a próxima segunda (15) e promove recitais com convidados nacionais e estrangeiros, a partir de amanhã (11).
Foi por sentir falta de um evento dedicado exclusivamente ao violoncelo na capital mineira – e com o objetivo de divulgá-lo – que Swerts criou o festival, como uma atividade de extensão da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com o apoio da Casa de Música de Ouro Branco.
Desde segunda-feira (8), o Belo Cello realiza oficinas e masterclasses. “O objetivo é celebrar o violoncelo não somente com quem já está familiarizado com ele, mas também com quem não o conhece. Muita gente confunde o violoncelo com o contrabaixo. A ideia é que as pessoas saibam um pouco mais sobre esse instrumento, conheçam sua importância e vejam como ele é interessante”, diz o músico.
RECITAIS
Os recitais trarão o violoncelo em diversas formações – solo, duo, acompanhado de outros instrumentos e como uma orquestra. A apresentação de abertura, às 20h30 de amanhã, na Fundação de Educação Artística (FEA), no Bairro Funcionários, traz seis violoncelistas (o próprio Eduardo Swerts, Maria Lechner, Maria Luís Duarte, Karl Figueroa, Isaac Andrade e Julia Wasmund) executando As 6 seis suítes de J. S. Bach, considerada a mais importante peça solo para o violoncelo. Na sexta (12), a FEA recebe outro recital, no mesmo horário.
Já no sábado (13), um Conjunto de Violoncelos formado por 50 instrumentistas executa repertório com obras de Bach, Haydn, Villa-Lobos e Ernesto Nazareth, a partir das 16h, no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, com entrada franca. “A gente costuma brincar que não há necessidade de outros instrumentos, já que podemos fazer uma orquestra só de violoncelos. É uma piada que não deixa de ter um fundo de verdade. Ele é um dos instrumentos de maior tessitura (alcance) e versatilidade. Consegue alcançar desde as notas mais graves até as mais agudas”, diz Swerts.
Para segunda (15) está programado um concerto bônus na Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco, repetindo a performance de sábado na Praça da Liberdade. “Acho que um dos aspectos mais interessantes desse festival é que ele está conseguindo reunir não só profissionais de vários níveis e lugares, como também amadores e entusiastas do violoncelo. Esse é o nosso intuito. Que o Belo Cello seja um evento bastante democrático, aberto e que possa servir para trocar experiências e conhecimentos”, afirma o diretor artístico do festival.
Belo Cello Festival
Recitais de amanhã (11) a segunda (15). Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia) na Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários). As apresentações no Museu das Minas e do Metal e na Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco têm entrada franca. Programação completa: www.belocellofestival.com.
Foi por sentir falta de um evento dedicado exclusivamente ao violoncelo na capital mineira – e com o objetivo de divulgá-lo – que Swerts criou o festival, como uma atividade de extensão da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com o apoio da Casa de Música de Ouro Branco.
Desde segunda-feira (8), o Belo Cello realiza oficinas e masterclasses. “O objetivo é celebrar o violoncelo não somente com quem já está familiarizado com ele, mas também com quem não o conhece. Muita gente confunde o violoncelo com o contrabaixo. A ideia é que as pessoas saibam um pouco mais sobre esse instrumento, conheçam sua importância e vejam como ele é interessante”, diz o músico.
RECITAIS
Os recitais trarão o violoncelo em diversas formações – solo, duo, acompanhado de outros instrumentos e como uma orquestra. A apresentação de abertura, às 20h30 de amanhã, na Fundação de Educação Artística (FEA), no Bairro Funcionários, traz seis violoncelistas (o próprio Eduardo Swerts, Maria Lechner, Maria Luís Duarte, Karl Figueroa, Isaac Andrade e Julia Wasmund) executando As 6 seis suítes de J. S. Bach, considerada a mais importante peça solo para o violoncelo. Na sexta (12), a FEA recebe outro recital, no mesmo horário.
Já no sábado (13), um Conjunto de Violoncelos formado por 50 instrumentistas executa repertório com obras de Bach, Haydn, Villa-Lobos e Ernesto Nazareth, a partir das 16h, no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, com entrada franca. “A gente costuma brincar que não há necessidade de outros instrumentos, já que podemos fazer uma orquestra só de violoncelos. É uma piada que não deixa de ter um fundo de verdade. Ele é um dos instrumentos de maior tessitura (alcance) e versatilidade. Consegue alcançar desde as notas mais graves até as mais agudas”, diz Swerts.
Para segunda (15) está programado um concerto bônus na Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco, repetindo a performance de sábado na Praça da Liberdade. “Acho que um dos aspectos mais interessantes desse festival é que ele está conseguindo reunir não só profissionais de vários níveis e lugares, como também amadores e entusiastas do violoncelo. Esse é o nosso intuito. Que o Belo Cello seja um evento bastante democrático, aberto e que possa servir para trocar experiências e conhecimentos”, afirma o diretor artístico do festival.
Belo Cello Festival
Recitais de amanhã (11) a segunda (15). Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia) na Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários). As apresentações no Museu das Minas e do Metal e na Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco têm entrada franca. Programação completa: www.belocellofestival.com.