As bandas mineiras Rosa Neon e Cary or not Cary vão se apresentar neste sábado (12) no Espaço Do Ar em Belo Horizonte

Descontraídas, com um pé no pop e outro na experimentação, as bandas mineiras Rosa Neon e Cary or not Cary vão dividir o palco do Espaço do Ar, amanhã, em Belo Horizonte. No repertório, estão previstas inéditas de ambas as partes, com previsão de serem lançadas a partir deste mês, como é o caso da faixa “Brilho de Leão”, do primeiro, cujo videoclipe deverá sair no dia 27.

“Nós já temos engatilhadas sete canções, que vamos mostrar junto com uma série de clipes. A ideia é que saia um por mês. Nós já divulgamos, no ano passado, ‘Fala Lá pra Ela’ (novembro), ‘Estrela do Mar’ (dezembro) e agora estamos gravando o vídeo de ‘Brilho de Leão’ em Montes Claros”, diz Marina Sena, que compõem o Rosa Neon junto com Mariana Cavanellas, Marcelo Tofani e Luiz Gabriel Lopes.

Como Lopes com o grupo Graveola, do qual é um dos fundadores, Marina mantém sua participação em A Outra Banda da Lua, enquanto Tofani e Cavanellas seguem com projetos solo. Rosa Neon nasce, assim, de um encontro entre esses artistas, que começaram a criar coletivamente a partir de uma viagem para Milho Verde (distrito do Serro), em 2018. “Nós começamos a cantar juntos, vimos que ficou bonito aquela união de vozes, e logo combinamos de produzir alguma coisa”, conta Marina.

Ela observa que Rosa Neon segue em uma direção diferente do que cada um faz, seja individualmente ou em outros projetos. “A Outra Banda da Lua tem uma pegada mais regional. Já o Rosa Neon me permite fazer um som que é mais universal”, comenta.

Ainda sobre a sonoridade do grupo, cuja estreia aconteceu em novembro de 2018, ela a define a partir da união entre o pop e a psicodelia. “Nós temos uma veia pop, mas um pop psicodélico, com um pé no lado B da MPB. Nós costumamos falar que é uma safadeza suave”, completa Marina.

Veteranos. Comparados ao Rosa Neon, o Cary or not Cary pode ser considerado veterano, mas também tem uma trajetória recente, iniciada em 2016, quando o hit “Reichamano” conquistou, inclusive, apreciadores de outros países. “A música chegou a Seul (capital da Coreia do Sul), onde um grupo de artistas fez uma versão e postou no YouTube. Outros fizeram no Coliseu (Roma) e até no Brooklyn (Nova York). Soube que DJs estrangeiros também chegaram a tocar a música em algumas festas aqui no Brasil, então, essa foi a nossa primeira música que teve maior aceitação”, relata Rodrigo Carioca, frontman do Cary.

No show de amanhã, ele antecipa que serão apresentadas algumas inéditas, que vão seguir na mesma levada dançante que marca o estilo do grupo. “O Cary é um trabalho que é muito calcado na soul music, no funk e, principalmente, na música disco. É um som bem pra cima e vai continuar sendo assim, exceto quando temos algo mais temático, como a ‘Jetemer’, que é uma balada. Mas, fora isso, nós vamos sempre buscar a efervescência da música disco que coloca todo mundo para dançar”, apresenta Carioca.

Serviço. Shows de Rosa Neon e Cary or not Cary, neste sábado (12), no Espaço do Ar (rua Amoroso Costa, 32, Santa Lúcia), a partir das 16h. Ingressos: R$ 15