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Destes 26 álbuns, 17 são discos de carreira, um coletivo, um EP com quatro faixas raras e sete compilações, além de três playlists exclusivas. Esse novo material no streaming se junta a outros 14 álbuns de carreira e cinco coletâneas já disponibilizadas nos serviços digitais. A reunião do material traz sucessos como Negro telefone, É luxo só, A flor e o espinho e Barracão para o formato digital, além das canções raras Trinta e um de dezembro, Chuvas de verão, Quarto vazio e Balão apagado.
Durante a carreira Elizeth Cardoso abriu portas para outras cantoras e também espaço para as mulheres negras. “Para mim, Elizeth, como bem fala Chico Buarque, é a mãe de todas as cantoras. Ela teve uma importância muito grande na vida das cantoras contemporâneas. Ela influenciou muita gente e foi muito importante, inclusive, porque apoiava novos compositores, ajudava os músicos. E estava sempre cantando o que havia de melhor da música brasileira de qualidade”, avaliou Rosa Passos, cantora baiana radicada em Brasília que, em 2011, gravou um disco muito bem recebido pela crítica em homenagem à Elizeth Cardoso, em entrevista recente ao Correio.
A música sempre foi algo natural para Elizeth. Nascida em uma família de artistas, ainda na infância se encantou pela arte e lutou contra todas as barreiras para seguir no ofício que sonhou. “Desde que eu nasci, no Rio de Janeiro, em 1920, minha vida sempre foi cercada de música. Meu pai era seresteiro e minha mãe adorava cantar. Mas a vida não era só festa. Era dureza também. Falta de dinheiro. Comecei a trabalhar com 10 anos. Fiz de tudo um pouco, vendedora de cigarros, operária de fábrica de sabão, costureira de uma peleteria, cabeleireira”, afirmou em uma entrevista recuperada no projeto Heróis de Todo o Mundo, com narração de Zezé Motta.
Confira os álbuns de Elizeth Cardoso que chegam ao streaming
Fim de Noite (1958)
Naturalmente (1958)
Magnífica (1959)
A Meiga Elizeth Nº2 (1962)
A Meiga Elizeth Nº4 (1963)
A Meiga Elizeth Nº5 (1964)
400 anos de Samba (1965)
Elizeth Sobe o Morro (1965)
A Bossa Eterna de Elizeth e Cyro (1966)
Muito Elizeth (1966)
A Enluarada Elizeth (1967)
Viva o Samba – Elizeth Cardoso, Francineth, Cyro Monteiro, Roberto Silva (1967)
A Bossa Eterna de Elizeth e Cyro Nº2 (1969)
Falou e Disse (1970)
Feito em Casa (1974)
Elizeth Cardoso (1976)
Live in Japan (1977)
A Cantadeira do Amor (1978)
Elizeth Cardoso (EP com 4 faixas raras)
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Nome importante na música brasileira, a cantora Elizeth Cardoso, que morreu há 30 anos, completaria nesta quinta-feira (16) o centenário se estivesse viva. Como forma de celebrar a artista, a Universal Music divulga a partir desta data 26 álbuns da Divina, como era conhecida a artista, nas plataformas digitais.
Destes 26 álbuns, 17 são discos de carreira, um coletivo, um EP com quatro faixas raras e sete compilações, além de três playlists exclusivas. Esse novo material no streaming se junta a outros 14 álbuns de carreira e cinco coletâneas já disponibilizadas nos serviços digitais. A reunião do material traz sucessos como Negro telefone, É luxo só, A flor e o espinho e Barracão para o formato digital, além das canções raras Trinta e um de dezembro, Chuvas de verão, Quarto vazio e Balão apagado.
Durante a carreira Elizeth Cardoso abriu portas para outras cantoras e também espaço para as mulheres negras. “Para mim, Elizeth, como bem fala Chico Buarque, é a mãe de todas as cantoras. Ela teve uma importância muito grande na vida das cantoras contemporâneas. Ela influenciou muita gente e foi muito importante, inclusive, porque apoiava novos compositores, ajudava os músicos. E estava sempre cantando o que havia de melhor da música brasileira de qualidade”, avaliou Rosa Passos, cantora baiana radicada em Brasília que, em 2011, gravou um disco muito bem recebido pela crítica em homenagem à Elizeth Cardoso, em entrevista recente ao Correio.
A música sempre foi algo natural para Elizeth. Nascida em uma família de artistas, ainda na infância se encantou pela arte e lutou contra todas as barreiras para seguir no ofício que sonhou. “Desde que eu nasci, no Rio de Janeiro, em 1920, minha vida sempre foi cercada de música. Meu pai era seresteiro e minha mãe adorava cantar. Mas a vida não era só festa. Era dureza também. Falta de dinheiro. Comecei a trabalhar com 10 anos. Fiz de tudo um pouco, vendedora de cigarros, operária de fábrica de sabão, costureira de uma peleteria, cabeleireira”, afirmou em uma entrevista recuperada no projeto Heróis de Todo o Mundo, com narração de Zezé Motta.
Confira os álbuns de Elizeth Cardoso que chegam ao streaming
Fim de Noite (1958)
Naturalmente (1958)
Magnífica (1959)
A Meiga Elizeth Nº2 (1962)
A Meiga Elizeth Nº4 (1963)
A Meiga Elizeth Nº5 (1964)
400 anos de Samba (1965)
Elizeth Sobe o Morro (1965)
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Viva o Samba – Elizeth Cardoso, Francineth, Cyro Monteiro, Roberto Silva (1967)
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Falou e Disse (1970)
Feito em Casa (1974)
Elizeth Cardoso (1976)
Live in Japan (1977)
A Cantadeira do Amor (1978)
Elizeth Cardoso (EP com 4 faixas raras)