array(31) {
["id"]=>
int(165997)
["title"]=>
string(73) "Artistas mineiros reagem à fala de Júlio Medaglia sobre funk, rap e pop"
["content"]=>
string(2869) "“Funk, rap e pop são coisas democráticas, porque qualquer idiota pode ficar fazendo isso aí." A declaração incisiva do maestro Julio Medaglia, de 86 anos, ao jornal Folha de São Paulo foi rebatida por músicos mineiros. Atuante em movimentos de vanguarda, o maestro transformou em música poemas do concretismo, participou da criação da Tropicália e esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das melhores do mundo.
A fala polêmica veio logo após Medaglia mencionar a proliferação de festivais de música no pós-pandemia. "Esses Lollapalooza da vida dão uma música enérgica, cheia de parafernália e gelo seco, para excitar a juventude. É uma música pré-inteligente, é tudo pancadaria, uma pauleira. É sucesso comercial, de uma gente que não tem uma linguagem diferenciada ou propostas de ideias”, disse.
“Sinto pena (de Medaglia). Ele teve uma trajetória de vida muito bonita e participou de movimentos vanguardistas importantes, mas, apesar disso, é um ser humano pequeno e elitista”, afirmou Flávio Renegado, cantor belo-horizontino de rap.
O tecladista Henrique Portugal, ex-Skank, reforçou a importância de valorizar a diversidade dos gêneros musicais.
“Pessoas pensam diferente. A música que o maestro Julio faz é arte, mas a música atual tem outros conceitos e valores”, disse.
O rapper mineiro Thiago Augusto, também conhecido como Matéria Prima, disse que comentários como o do maestro Julio Medaglia “não merecem atenção”.
Leonardo Cunha, regente da Orquestra Opus, revela sua admiração pelo trabalho de Medaglia na música erudita, mas afirma que o comentário do maestro é "generalista".
Em 2016, o maestro Arthur Verocai lançou disco com a participação dos rappers Mano Brown e Criolo
"Tudo tem seu valor. Compositores populares tem um olhar interessante sobre harmonia e melodia. Com poucas ferramentas, como apenas um violão e uma melodia, por exemplo, eles entendem o que a música é capaz de expressar", diz Cunha.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
"
["author"]=>
string(29) " Cecília Amaral* / em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(621818)
["filename"]=>
string(34) "maestrojulio-medaglia-42587440.jpg"
["size"]=>
string(6) "175213"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "bb/"
}
["image_caption"]=>
string(123) " Medaglia não poupou palavras ao se referir aos artistas dos gêneros funk, pop e rap /crédito: Karime Xavier/Folhapress"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(166) ""É um ser humano pequeno e elitista", afirmou rapper Flávio Renegado após o maestro dizer que "qualquer idiota" pode fazer funk, rap e pop
"
["author_slug"]=>
string(24) "cecilia-amaral-em-com-br"
["views"]=>
int(79)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(70) "artistas-mineiros-reagem-a-fala-de-julio-medaglia-sobre-funk-rap-e-pop"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(430)
["name"]=>
string(7) "Música"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#0e49a2"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "musica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(430)
["name"]=>
string(7) "Música"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#0e49a2"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "musica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-12-07 13:54:32.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-12-07 14:17:11.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-12-07T14:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(37) "bb/maestrojulio-medaglia-42587440.jpg"
}
“Funk, rap e pop são coisas democráticas, porque qualquer idiota pode ficar fazendo isso aí." A declaração incisiva do maestro Julio Medaglia, de 86 anos, ao jornal Folha de São Paulo foi rebatida por músicos mineiros. Atuante em movimentos de vanguarda, o maestro transformou em música poemas do concretismo, participou da criação da Tropicália e esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das melhores do mundo.
A fala polêmica veio logo após Medaglia mencionar a proliferação de festivais de música no pós-pandemia. "Esses Lollapalooza da vida dão uma música enérgica, cheia de parafernália e gelo seco, para excitar a juventude. É uma música pré-inteligente, é tudo pancadaria, uma pauleira. É sucesso comercial, de uma gente que não tem uma linguagem diferenciada ou propostas de ideias”, disse.
“Sinto pena (de Medaglia). Ele teve uma trajetória de vida muito bonita e participou de movimentos vanguardistas importantes, mas, apesar disso, é um ser humano pequeno e elitista”, afirmou Flávio Renegado, cantor belo-horizontino de rap.
O tecladista Henrique Portugal, ex-Skank, reforçou a importância de valorizar a diversidade dos gêneros musicais.
“Pessoas pensam diferente. A música que o maestro Julio faz é arte, mas a música atual tem outros conceitos e valores”, disse.
O rapper mineiro Thiago Augusto, também conhecido como Matéria Prima, disse que comentários como o do maestro Julio Medaglia “não merecem atenção”.
Leonardo Cunha, regente da Orquestra Opus, revela sua admiração pelo trabalho de Medaglia na música erudita, mas afirma que o comentário do maestro é "generalista".
Em 2016, o maestro Arthur Verocai lançou disco com a participação dos rappers Mano Brown e Criolo
"Tudo tem seu valor. Compositores populares tem um olhar interessante sobre harmonia e melodia. Com poucas ferramentas, como apenas um violão e uma melodia, por exemplo, eles entendem o que a música é capaz de expressar", diz Cunha.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria