O pernambucano Alceu Valença volta hoje ao parque Ibirapuera (zona sul de SP) para mais uma vez cantar sucessos como Dois Animais, mas com acordes completamente diferentes daqueles dados em cima de um trio elétrico no pré-Carnaval paulistano.
A partir das 17h, ele estará acompanhado de cerca de 20 músicos de cordas da orquestra Ouro Preto para a segunda apresentação do projeto Valencianas 2 – a primeira foi em Recife, no mês passado.
A nova versão pega carona no bem-sucedido álbum ganhador do troféu de melhor disco de MPB no Prêmio da Música Brasileira de 2015. E repete a receita consagrada de dar outra entonação às músicas do cantor, que hoje trocará a cartola e o paletó brilhante do Carnaval pelo terno escuro pertinente às grandes salas de espetáculos.
"Vou do maracatu à música clássica", brincou Alceu.
Além do Valencianas 2, o pernambucano de 73 anos tem rodado o país com outros três shows quase simultâneos, sendo um deles o Grande Encontro, com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, fora Carnaval e o período de São João. "A gente tenta encaixar a agenda da orquestra com a minha, principalmente quando as apresentações são em cidades próximas", afirmou ele, que neste sábado (16) faria o show Estação da Luz em Barra do Piraí (RJ).
Além do Valencianas 2, o pernambucano de 73 anos tem rodado o país com outros três shows quase simultâneos, sendo um deles o Grande Encontro, com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, fora Carnaval e o período de São João. "A gente tenta encaixar a agenda da orquestra com a minha, principalmente quando as apresentações são em cidades próximas", afirmou ele, que neste sábado (16) faria o show Estação da Luz em Barra do Piraí (RJ).
A pedido do público que esgotou os ingressos na primeira fase do projeto ao longo dos últimos quatro anos, no espetáculo Valencianas 2 foram incluídas canções clássicas que ficaram de fora do primeiro disco, como Pelas Ruas que Andei, Como Dois Animais, Solidão, Táxi Lunar e Na Primeira Manhã.
O projeto de lançar a continuidade do "Valencianas" – e gravar um DVD ao vivo em 20 de janeiro, no Porto, em Portugal– ganhou forma quando Alceu e o maestro Rodrigo Toffolo se reuniram há alguns meses em Recife. "A partir daí fiz os arranjos em casa e o ensaio foi em Belo Horizonte", conta.