array(31) {
["id"]=>
int(113897)
["title"]=>
string(70) " Como amenizar o sofrimento do pet durante queima de fogos? Veja dicas"
["content"]=>
string(6158) "Animais sofrem com barulhos como fogos de artifício e trovões. Isso porque eles têm a audição mais sensível, e sons altos podem provocar medo e desorientação.
“Uma explosão próxima ao pet pode causar o rompimento dos tímpanos e perda auditiva. O estresse a que o animal é submetido pode provocar tremores, taquicardia, vocalização com choros e latidos e, em casos extremos, convulsões, paradas cardiorrespiratórias e morte”, diz a médica Nathália Melo, do Centro Veterinário Seres, da Petz.
Segundo Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, os animais têm capacidade auditiva quatro vezes maior que a nossa.
Por isso, o risco de acidentes é maior em festas de fim de ano, juninas ou comemorações em dias de partidas de futebol. Assustado, o animal pode tentar se esconder ou fugir. E, assim, pode pular janelas, correr para o meio da rua ou se machucar com objetos mesmo dentro de casa.
O especialista em comportamento canino Ricardo Tamborini afirma que o medo não é o comportamento natural de um animal. Segundo ele, tanto medo como agressividade são comportamentos aprendidos. Por isso, a postura do tutor é fundamental para o bem-estar.
Tamborini afirma que o trabalho para dessensibilizar um pet com medo de fogos de Réveillon deve começar em janeiro. Perto das comemorações, há truques para amenizar o sofrimento.
O QUE FAZER?
Cães e gatos com problemas de saúde devem ter atenção especial, principalmente aqueles com doenças cardíacas. Caso o animal apresente alguma alteração ou se machuque, deve ser levado imediatamente ao veterinário.
– Segundo Tamborini, entre os principais erros do tutor estão pegar o animal medroso no colo e fazer carinho, o que reforça para o animal que está sendo recompensado por ter medo. “Por mais dó que dê, o certo seria ignorar esse comportamento para o cão ver que nesse momento de fogos, de chuva, nada de ruim acontece.”
– Deixar o animal em um cômodo escuro, onde o som seja mais abafado. De acordo com o especialista, ao contrário do ser humano, os pets se sentem mais confortáveis em um cantinho com pouca luz quando estão com medo. Colocar uma música tranquila, em volume baixo, pode ajudar.
– O ideal é agir de forma natural, brincar com o pet, entretê-lo com seu brinquedo favorito, fazer festa, como se nada estivesse acontecendo, diz a veterinária Nathália Melo.
– Se o pet preferir se esconder sob algum móvel, essa pode ser melhor maneira para ele. Não force situações desconfortáveis.
– No caso dos gatos é comum que sumam da vista dos donos. Se o ambiente for seguro, com redes nas janelas e portões fechados, evite ficar chamando para não estressá-lo mais, diz Nathália.
– Colocar algodão no ouvido do animal. Mas atenção: ele deve ser removido assim que diminuir o barulho. Alguns animais podem ficar ainda mais incomodados com o algodão. Fique atento ao comportamento.
– Manter o animal com plaquinha de identificação, com nome do animal, do tutor e telefone para contato. Isso ajuda —e muito— em caso de fuga do pet.
– Para a veterinária, é importante que os animais fiquem sem as guias. Na tentativa de se esconder ou fugir, cães e gatos podem ficar rodando em círculos e há risco de enforcamento.
– Manter janelas e portas fechadas, para o pet não escapar. Orientar familiares e visitas para que não deixem frestas que permitam a saída do animal. O tutor também deve manter fechado o acesso a piscinas.
Alguns tutores optam por medicamentos ou florais para acalmar os animais. Ambos devem ser usados apenas sob orientação do veterinário.
Para Tomborini, os dois casos não são indicados. “Quando o animal tem um pico algo de ansiedade, a adrenalina bloqueia o efeito do remédio”, diz. Segundo ele, medicamentos servem para maquiar o problema, já que o animal pode reagir bem naquele momento, mas ter fobia em um dia de trovões, por exemplo, quando estiver sozinho em casa.
TÉCNICA DA FAIXA?
A técnica da faixa, difundida nas redes, também não é recomendado por especialistas. Nela, o animal tem parte do corpo comprimida por um pano, supostamente para supostamente acalmar o animal.
De acordo com Tamborini, além de não haver estudos que comprovem a eficácia, há risco de desconforto para o animal já estressado e até de enforcamento. “Se fugir, pode se enroscar em algum lugar e até se enforcar”, alerta.
"
["author"]=>
string(51) " Lívia Marra / bompracachorro.blogfolha.uol.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(559966)
["filename"]=>
string(11) "petmedo.jpg"
["size"]=>
string(5) "84327"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(138) "Com a audição muito mais aguçada do que a do ser humano, os cães sofrem com barulhos extremos Kira Yan /Fotolia /(Imagem: Adobe Stock)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(47) "livia-marra-bompracachorro-blogfolha-uol-com-br"
["views"]=>
int(245)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(68) "como-amenizar-o-sofrimento-do-pet-durante-queima-de-fogos-veja-dicas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(458)
["name"]=>
string(12) "Mundo Animal"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(12) "mundo-animal"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(458)
["name"]=>
string(12) "Mundo Animal"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(12) "mundo-animal"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-12-24 17:26:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-12-24 17:26:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-12-24T17:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(17) "posts/petmedo.jpg"
}
Animais sofrem com barulhos como fogos de artifício e trovões. Isso porque eles têm a audição mais sensível, e sons altos podem provocar medo e desorientação.
“Uma explosão próxima ao pet pode causar o rompimento dos tímpanos e perda auditiva. O estresse a que o animal é submetido pode provocar tremores, taquicardia, vocalização com choros e latidos e, em casos extremos, convulsões, paradas cardiorrespiratórias e morte”, diz a médica Nathália Melo, do Centro Veterinário Seres, da Petz.
Segundo Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, os animais têm capacidade auditiva quatro vezes maior que a nossa.
Por isso, o risco de acidentes é maior em festas de fim de ano, juninas ou comemorações em dias de partidas de futebol. Assustado, o animal pode tentar se esconder ou fugir. E, assim, pode pular janelas, correr para o meio da rua ou se machucar com objetos mesmo dentro de casa.
O especialista em comportamento canino Ricardo Tamborini afirma que o medo não é o comportamento natural de um animal. Segundo ele, tanto medo como agressividade são comportamentos aprendidos. Por isso, a postura do tutor é fundamental para o bem-estar.
Tamborini afirma que o trabalho para dessensibilizar um pet com medo de fogos de Réveillon deve começar em janeiro. Perto das comemorações, há truques para amenizar o sofrimento.
O QUE FAZER?
Cães e gatos com problemas de saúde devem ter atenção especial, principalmente aqueles com doenças cardíacas. Caso o animal apresente alguma alteração ou se machuque, deve ser levado imediatamente ao veterinário.
– Segundo Tamborini, entre os principais erros do tutor estão pegar o animal medroso no colo e fazer carinho, o que reforça para o animal que está sendo recompensado por ter medo. “Por mais dó que dê, o certo seria ignorar esse comportamento para o cão ver que nesse momento de fogos, de chuva, nada de ruim acontece.”
– Deixar o animal em um cômodo escuro, onde o som seja mais abafado. De acordo com o especialista, ao contrário do ser humano, os pets se sentem mais confortáveis em um cantinho com pouca luz quando estão com medo. Colocar uma música tranquila, em volume baixo, pode ajudar.
– O ideal é agir de forma natural, brincar com o pet, entretê-lo com seu brinquedo favorito, fazer festa, como se nada estivesse acontecendo, diz a veterinária Nathália Melo.
– Se o pet preferir se esconder sob algum móvel, essa pode ser melhor maneira para ele. Não force situações desconfortáveis.
– No caso dos gatos é comum que sumam da vista dos donos. Se o ambiente for seguro, com redes nas janelas e portões fechados, evite ficar chamando para não estressá-lo mais, diz Nathália.
– Colocar algodão no ouvido do animal. Mas atenção: ele deve ser removido assim que diminuir o barulho. Alguns animais podem ficar ainda mais incomodados com o algodão. Fique atento ao comportamento.
– Manter o animal com plaquinha de identificação, com nome do animal, do tutor e telefone para contato. Isso ajuda —e muito— em caso de fuga do pet.
– Para a veterinária, é importante que os animais fiquem sem as guias. Na tentativa de se esconder ou fugir, cães e gatos podem ficar rodando em círculos e há risco de enforcamento.
– Manter janelas e portas fechadas, para o pet não escapar. Orientar familiares e visitas para que não deixem frestas que permitam a saída do animal. O tutor também deve manter fechado o acesso a piscinas.
Alguns tutores optam por medicamentos ou florais para acalmar os animais. Ambos devem ser usados apenas sob orientação do veterinário.
Para Tomborini, os dois casos não são indicados. “Quando o animal tem um pico algo de ansiedade, a adrenalina bloqueia o efeito do remédio”, diz. Segundo ele, medicamentos servem para maquiar o problema, já que o animal pode reagir bem naquele momento, mas ter fobia em um dia de trovões, por exemplo, quando estiver sozinho em casa.
TÉCNICA DA FAIXA?
A técnica da faixa, difundida nas redes, também não é recomendado por especialistas. Nela, o animal tem parte do corpo comprimida por um pano, supostamente para supostamente acalmar o animal.
De acordo com Tamborini, além de não haver estudos que comprovem a eficácia, há risco de desconforto para o animal já estressado e até de enforcamento. “Se fugir, pode se enroscar em algum lugar e até se enforcar”, alerta.