A partir de terça-feira, o parque vai exigir a comprovação da vacina que tenha sido ministrada dez dias antes da visita
A visitação no Inhotim, um dos mais importantes centros de arte contemporânea do mundo, localizado em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, só poderá ser feita por pessoas que já receberam a vacina contra a febre amarela. A medida foi anunciada nesta quinta-feira pela assessoria de imprensa do parque e passa a valer na próxima terça-feira. Os visitantes já estavam recebendo repelentes ao irem à área verde por causa dos casos da doença que já tinha sido confirmados na cidade no início deste ano. No entanto, nenhum caso da enfermidade foi identificado dentro da unidade.
De acordo com o Inhotim, o cartão de vacinação deve ser apresentado pelos visitantes para comprovar a imunização. A dose terá que ter sido ministrada dez dias antes. “A medida é mais uma ação preventiva que o Instituto adota, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, para conscientizar os visitantes sobre a importância de se vacinar contra a doença. O Inhotim já oferece aos visitantes repelentes, dispostos em locais estratégicos do Museu, como Recepção, Estação Educativa e pontos de alimentação”, explicou por meio de um comunicado. A conferência do cartão de vacinação será realizada no estacionamento do parque.
Os responsáveis pelo parque afirmam que já vêm realizando ações de prevenção contra a doença desde o ano passado. “O Instituto informa que não foi identificado nenhum caso de febre amarela no Inhotim e que continua tomando todas as medidas preventivas necessárias para combater a doença”, completou. A área verde já tinha sido alertada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nos primeiros dias do ano sobre a doença, depois que dois moradores de Brumadinho foram confirmados com a enfermidade. Um deles morreu.
Devido a circulação do vírus da febre amarela, ao menos cinco parques estão fechados ou com restrição de visitação no estado. Entre eles, está o Parque das Mangabeiras e da Serra do Curral, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Na capital, ainda tem alerta em três áreas verdes devido a proximidade com locais onde tiveram mortes de primatas. São eles: Estação Ecológica do Cercadinho, entre BH e Nova Lima; Parque Estadual Serra Verde, na Região Norte, e Parque Estadual da Baleia, na Região Leste.